Política Quinta-Feira, 26 de Junho de 2025, 15h:12 | Atualizado:

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EMENDAS

Deputado isenta CGE e questiona investigação da Deccor

 

PABLO RODRIGO e ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) isentou a Controladoria-Geral do Estado (CGE) e direcionou suas críticas ao trabalho investigativo da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) sobre o inquérito que embasou uma reportagem nacional envolvendo 14 deputados estaduais em um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares destinadas à compra de kits agrícolas. O caso veio à tona na última semana e todos os denunciados negam qualquer conduta irregular.

A principal queixa é de que a investigação teria se baseado em informações distorcidas ou inexistentes, causando danos à imagem da Assembleia Legislativa. O apontamento foi feito após a sabatina do secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado (CGE), Paulo Farias Netto, nesta quinta-feira (26).

Avallone, responsável pelo requerimento de convocação de Farias, liderou as críticas. Alegou que foi atribuída a ele uma emenda de R$ 10 milhões para compra de 25 mil kits agrícolas, com número específico, que nunca existiu.

Segundo o deputado, o relatório da CGE citado pela delegada responsável pela investigação não contém qualquer referência a essa suposta emenda. Para ele, os dados foram “criados” dentro da própria delegacia.

“Foi criada uma emenda de R$ 10 milhões, que nunca existiu, falando de 25 mil kits que nunca foram comprados, que nunca existiram. Colocaram na minha conta, fazendo uma difamação a nível nacional. Ainda falta uma parte. Eu quero saber como que isso foi criado pela CGE, mostraram o relatório citado na pela delegada e lá não está dizendo que tem que nem em emenda minha. Então há um erro de outro lugar, que não é de lá. Não foi da controladoria no meu caso”, iniciou.

O parlamentar ainda reforçou que o erro não partiu da CGE e lamentou que um relatório tenha sido usado para desmoralizar os parlamentares. Ele também questionou o vazamento de informações sigilosas do inquérito que resultou na Operação Suserano, cobrando providências por parte do governador Mauro Mendes (União Brasil). Ele quer saber quem repassou à imprensa os detalhes de um relatório protegido por segredo de Justiça.

“Um relatório com tamanho mentira que desmoraliza. Então isso não é coisa da democracia, não é coisa, é coisa de autoritarismo. Vazar coisas mentirosas. Coisas que não são verdadeiras e que atingem a imagem de alguém. Nesse caso foram de 14, não foi de um, foram de 14”, disse.

Durante o depoimento, o secretário-chefe da CGE reforçou por várias vezes que o documento encaminhado à Polícia Civil não mencionava o nome de nenhum parlamentar que o órgão não investigou deputados. Porém, o deputado Wilson Santos (PSDB) rebateu afirmando que o órgão inspecionou redes sociais dos políticos para verificar fotos e outras informações.

“Senhor Paulo, o senhor dizer que não investiga deputado, é balela de vossa excelência. Vocês entraram nas redes sociais dos deputados para tirar essas fotografias, vocês invadiram nossas redes sociais. Só do deputado Eduardo Botelho havia mais de 100 fotografias, qual era o objetivo?”, questionou Wilson.

Wilson ainda sugeriu que a delegada responsável pelo caso também preste esclarecimentos. 





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