Deputado participa de ato pró-Bolsonaro e alega "ditadura da toga"

 

Neste domingo (3), o deputado federal Nelson Barbudo (PL-MT) esteve nas ruas de Cuiabá ao lado do povo, durante os atos do movimento “Reaja Brasil”, que reuniram milhares de brasileiros em diversas cidades do país. A mobilização foi marcada por discursos em defesa da democracia, do Estado de Direito e da liberdade de expressão, além de fortes críticas à perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está proibido de sair nos finais de semana — inclusive aos domingos — e, por isso, foi impedido de participar das manifestações.

Ao lado de outros parlamentares conservadores, Nelson Barbudo reforçou o compromisso com a Constituição e denunciou o que chamou de “escalada autoritária” promovida pelo Supremo Tribunal Federal.

“O Brasil está sendo governado por uma caneta e por decisões monocráticas que rasgam a Constituição. A censura está escancarada, a perseguição é evidente, e nós não vamos aceitar calados a ditadura da toga”, declarou o deputado durante o ato.

Para Barbudo, a imposição de tornozeleira ao ex-presidente Jair Bolsonaro é mais um episódio da tentativa de calar a oposição e criminalizar quem pensa diferente do atual regime.

“Estamos diante de um abuso sem precedentes. O presidente Bolsonaro está sendo tratado como criminoso por exercer sua liderança política e por representar milhões de brasileiros. Impedir que ele participe de manifestações pacíficas é a maior prova de que a democracia está sendo sufocada. Mas o povo acordou, e nós vamos reagir”, disse o parlamentar.

O deputado ainda reforçou que continuará lutando no Congresso Nacional por pautas que garantam a liberdade, a transparência e o equilíbrio entre os Poderes da República. “O que está em jogo não é um partido, não é um nome. É o futuro do Brasil. E o povo brasileiro deu hoje uma resposta clara: nós não seremos escravos de uma ditadura judicial. A luta pela liberdade está só começando”, concluiu.

Os atos do “Reaja Brasil” contaram com a presença de líderes políticos, religiosos, representantes do agro e milhares de cidadãos que foram às ruas vestidos de verde e amarelo, empunhando bandeiras do Brasil e cartazes com palavras de ordem em defesa de Jair Bolsonaro e contra a censura institucional.