O deputado estadual Zeca Viana (PDT) mandou o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) fazer o "dever de casa" para provar que ele usado uma "nota fria" para comprovar o recebimento ilegalmente da verba de gabinete na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Ele destacou que o órgão, em 2015, o apontou como contratante de um pistoleiro para cometer um atentado contra o então secretário da Casa Civil, Paulo Taques.
Viana é um dos alvos da “Operação Déjá Vu”, deflagrada há uma semana que investiga servidores, deputados e ex-deputados estaduais que estariam envolvidos no esquema de fraudes em notas fiscais para comprovação de verba indenizatória. O pedetista é citado nas investigações e teria sido o destinatário de 23 notas fiscais “frias”, que totalizaram R$ 149,5 mil.
Sobre a operação, ele afirma que esperava que algo iria acontecer envolvendo seu nome. Ele suspeita de perseguição do Gaeco.
Lembrou que é a segunda vez em que é envolvido em acusações sem provas. “Eu já estava esperando que fosse acontecer alguma coisa, mas espero que o Gaeco não faça como fizeram comigo em 2015. Fizeram aquela montagem do e-mail falso me acusando como mandante de ter contratado um pistoleiro para matar Paulo Taques (ex-chefe da Casa Civil). Investigaram e não foram a lugar nenhum, agora vou exigir deles que busque quem são os autores”, conta Viana.
Ele lembra que ficou provado pelo Gaeco que ele não tinha participação no suposto planejamento de crime em 2015 e o órgão deve apurar mais a afundo, antes de denunciar alguém. “Não estou falando que é erro do Gaeco. Estou dizendo que eles não fizeram o dever de casa contra mim em 2015, quando o Paiaguas fez aquela falcatrua contra mim. Eles investigaram e disseram que não acharam culpado, mas eles acharam os mandantes. Agora eles encontrem realmente os autores disso aí", disse.
Viana completa que todas notas fiscais que apresentou para comprovar recebimento de verbas na Assembleia foram lícitas, além de ressaltar que durante seu mandato fez apenas o que era orientado, neste caso, pegar notas de hospedagens e alimentação. “Eu vou cobrar inclusive do Gaeco os autores dos acontecimentos. Nunca entrei em Secretaria nenhuma eu nunca recebi um centavo de VI que não tinham notas. Eu sei que quando eu viajava no mandato passado, que eu me hospedava e me alimentava e entregava a nota no meu gabinete. Nunca peguei um centavo de gabinete para viajar e agora dizer que apareceu nota fria, eles tem que descobrir os autores não é só acusar a gente, fica muito fácil acusar, mas eles por obrigação têm que descobrir os autores”, disse.
Cuiabana
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 15h59liliana maria almeida
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 15h45Contribuinte
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 15h43liliana maria almeida
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 15h36Rodrigo
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 15h02Maria
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 14h57jorge da silva
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 13h34joao
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 13h26Gilmar
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 12h59Chico Paulada
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 12h18Ruidnan
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 12h10Zeca
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 12h02Davi
Quinta-Feira, 09 de Agosto de 2018, 11h53