Política Quarta-Feira, 10 de Abril de 2024, 14h:40 | Atualizado:

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INFIDELIDADE

Deputado vira guru de Abílio; "peita" partido e corre risco de cassação em MT

Eleito por sigla de esquerda, Faissal alega ser de direita

BRENDA CLOSS
Da Redação

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bolsonaro e faissal.jpg

 

Após confirmar que será o coordenador de campanha do pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) garantiu que se mantém no atual partido e não irá pedir carta de anuência para se filiar ao Partido Liberal (PL). Ele argumenta que não será candidato no pleito municipal e tem respeitado o rodízio entre os suplentes na Assembleia Legislativo da Federação formada pelo PSDB e Cidadania.

"Eu, na verdade, independente de estar no Cidadania ou estar acompanhando o PL ou o PRTB, todo mundo sabe que eu sou um parlamentar de direita e eu vou defender aquilo que eu acredito. É por isso que eu estou com o Abilio. Não tem o porquê de eu entrar num conflito uma certa incerteza nesse momento, se a minha janela é só 2026", declarou o bolsonarista nesta quarta-feira (10).

Desde 2022 Faissal tenta se filiar ao partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas sem sucesso. O parlamentar não foi aceito na sigla pelos outros integrantes, que alegaram não ter mais espaço para o deputado na chapa que formada para a eleição daquele ano.

Assim como Faissal, Ulysses Moraes e Xuxu Dal Molin também tiveram suas filiações ao PL rejeitadas pelos membros do partido e acabaram perdendo as eleições daquele ano. Questionado sobre a possibilidade de perder o mandato por não apoiar o candidato da Federação formada pelo Cidadania e o PSDB, que é o colega de parlamento deputado Carlos Avallone (PSDB) configurando uma infidelidade partidária, o legislador garantiu ter bom relacionamento com o presidente estadual, Marcon Marrafon.

"Eu converso muito bem com o Marrafon, meu colega, é advogado, nós participamos junto da campanha 2022, tenho muita gratidão, tanto é que eu faço o rodízio para que os suplentes, que também participaram do pleito, consigam estar aqui na Assembleia mostrando seus objetivos, seu trabalho. Inclusive, todas as vezes que eu entrei de licença, eu estou de licença agora, quem me substituiu são pessoas do PSDB e Cidadania", enfatizou. No caso de cargos majoritários, a desfiliação partidária fora do período estabelecido não configura infidelidade partidária.

Já para os proporcionais, como de deputado estadual e federal, pode ser caracterizado. "Eu não vou participar do pleito de 2024, então por que eu vou causar alguma coisa se eu puder focar nas minhas energias na campanha em si, ao invés de causar tumulto, querendo sair e partir? Não tem pra esse problema não", garantiu Calil.





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Comentários (3)

  • Jadir

    Quarta-Feira, 10 de Abril de 2024, 20h30
  • Se algum dia tive chance de votar nesse Faissal e não votei, imagina agora apoiando esse sem noção do Abílio. Tomara que perca o mandato e Abílio perca a eleição, aí Abílio aproveita e leva Faissal para Brasília e ficamos livres de 2 malas
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  • Elias

    Quarta-Feira, 10 de Abril de 2024, 16h32
  • No pt não tem espaço pra esse tipo aí..nem precisa do seu respeito e muito menos do vosso apoio...vcs já perderam anota aí..
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  • OBSERVADOR

    Quarta-Feira, 10 de Abril de 2024, 14h42
  • Não apoiando o PT, tem meu RESPEITO !!
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