Política Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 15h:58 | Atualizado:

Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 15h:58 | Atualizado:

APRENDIZ 2

Desembargador manda soltar ex-presidente da Câmara de Cuiabá

 

RAFAEL COSTA
Da Redação

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Mary Juruna

 

O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Gilberto Giraldelli, acaba de determinar a liberação do ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima (PSD). Ele havia sido preso anteontem durante a segunda fase da Operação Aprendiz.

João Emanuel está preso no anexo 1 da penitenciária central. Ele deve deixar a unidade ainda hoje após a expedição do alvará de soltura e, às 17h30, irá conceder uma entrevista no escritório do seu advogado, Eduardo Mahon.

Os motivos que levaram o magistrado a determinar a liberação do parlamentar ainda não foram explicados pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, já que o processo tramita em segredo de Justiça a pedido do Ministério Público Estadual diante do grande volume de escutas telefônicas.

João Emanuel foi denunciado pelo Ministério Público Estadual juntamente com outras sete pessoas suspeitas de participar de vários crimes. A "Operação Aprendiz" inicialmente buscava apurar um esquema de grilagem de terras e fraudes em licitações públicas.

As investigações evoluiram para outros crimes, como por exemplo, fraudes no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e golpe Finam de carros importados. Dos quatro que tiveram prisões decretadas, dois ainda estão foragidos - Marcelo "Frango Miranda" e Adnré Luiz Guerra.

O ex-segurança Amarildo dos Santos ainda permanece preso e deve ser beneficiado também pela decisão de Giraldelli. O desembargador é o relator no Tribunal de Justiça de um habeas corpus que manteve no mês passado as investigações sobre o grupo criminoso que supostamente seria comandado pelo parlamentar.

A decisão de hoje de Giraldelli é considerada surpreendente até porque ele havia determinado a retomada das investigações cassando uma liminar dada pelo desembargador Juvenal Pereira suspendo os trabahos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Agora, João Emanuel irá responder a denúncia do MPE em liberdade.

No entanto, ele travará outra luta para manter o mandato na Câmara de Vereadores. No dia 17 de abril, a Comissão de Ética irá emitir um parecer a ser levado a plenário que pedirá ou não a cassação do mandato do vereador por quebra de decoro.

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Comentários (1)

  • Kevedo

    Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 16h20
  • Brasil... Um país de trouxas..
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    0











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