O vereador Domingos Sávio (SDD) cogitou a possibilidade de vir a disputar uma vaga ao Senado Federal. Ele, que é segundo vice-presidente da legenda, disse que colocou seu nome à disposição do partido e que se sente preparado para ocupar o cargo. A tendência do Solidariedade é se aliar ao grupo do senador e pré-candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT).
“Coloquei meu nome à disposição do meu partido, mas para ao Senado. Não tenho medo do processo eleitoral, se eu for convocado, se meu partido entender que devo, estou pronto. Mato Grosso precisa de representantes novos e são poucos os candidatos que estão na disputa e que entendem o pedido de mudança feito pelo povo".
Dentro do arco de oposição, o senador Jayme Campos (DEM) é candidato à reeleição. Os democratas não abrem mão da vaga e o próprio Jayme disse que se a vaga ao Senado não for dele, o DEM romperá com Taques e caminhará sozinho com seu projeto. Questionado se o posicionamento do DEM pode representar um empecilho, Sávio disse que não vê problemas em lançar duas candidaturas pelo mesmo grupo.
Para ele, duas candidaturas não enfraquecem e nem dividem votos, por serem candidatos de representações diferentes. Ele destacou que quanto mais nomes, melhor para a população que terá mais opções de escolher seu representante no Parlamento Federal.
“Acredito que podem ter várias composições ao Senado. Dois candidatos somariam ao invés de dividir, pois serão dois candidatos pedindo voto ao candidato a governador. Além do mais são duas representatividades diferentes. Vivemos numa democracia e não adianta os políticos combinarem entre si, tem que dar oportunidade à população escolher, de forma democrática, em quem vai votar. Eles precisam de mais opções, de novos nomes".
Os pré-candidatos ao Senado Federal que aparecem no cenário, além de Jayme, são a ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB), o deputado federal, Wellington Fagundes (PR) e o vereador Juca do Guaraná (PT do B).