Política Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2014, 12h:10 | Atualizado:

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AVISO DADO

Éder manda recado: "não sou eu que devo ter dor de barriga"

Ex-secretário diz ser amigo de Júnior Mendonça para quem vendeu um posto de combustível

Da Redação

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Eder cabisbaixo

 

Alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência, o ex-secretário de Fazenda e da Casa Civil de Mato Grosso, Éder Moraes Dias, disse estar tranquilo quanto uma eventual participação sua na Operação Ararath, que teve sua quarta fase deflagrada hoje pela Polícia Federal. O ex-secretário compareceu ainda na manhã de hoje a Superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. 

Éder Moraes esclareceu que possui uma negociação da venda de um posto de combustível de sua propriedade para o empresário Gérsio Marcelino Mendonça Júnior, o "Júnior Mendonça", um dos principais investigados na Operação. Mendonça é dono de uma rede de postos de combustíveis em Mato Grosso. “Não tenho nenhum motivo para me esconder e para ter dor de barriga, nos conhecemos de longa data. O procedimento entre nós ocorreu de forma legal”, assinalou. Segundo ele, o fato de ter ocupado cargos de destaque no Governo do Estado, sendo um dos "homens fortes" dos governos de Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB), incomoda muitas pessoas e pode ter motivado a ter seu nome citado nas investigações.

O ex-secretário, que é pré-candidato a deputado estadual, disse não saber o teor dos documentos que foram recolhidos em sua residência. Ele disse que esperou no andar de cima de sua residência, no condomínio Florais dos Lagos, enquanto os policiais recolhiam os documentos.

Éder ainda reclamou da falta de apoio dos ex-chefes Blairo Maggi e Silval Barbosa. "Eu não tenho nada a temer. O que me chateia é não receber uma ligação telefônica do governador Silval Barbosa e do senador Blairo Maggi, aos quais eu servi durante doze anos. Ninguém ligou para perguntar se eu estou bem, se estou precisando de advogado... É muita falta de consideração, solidariedade e companheirismo. Não abro mão disso, de receber essa atenção", disse Eder.

O ex-secretário ainda ameaçou agir como "homem bomba" revelando os bastidores do palácio Paiaguás. ""Se não forem solidários comigo, que respondam pela ignorância e pela indelicadeza. Se é na base do 'salve-se quem puder', então vamos lá... Não tem problema", disse, ao acrescentar que "Na verdade, quem tem que ter dor de barriga com essa operação, não sou eu".

 





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Comentários (1)

  • robertto

    Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2014, 15h29
  • Isso é uma afronta. Em outras palavras ele tá dizendo que existe maracutaias do Blairo e do Silval. Merecia apanhar até falar todos os podres que sabe.
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