Em uma carta de punho, o empresário e advogado João Gustavo Ricci Volpato isentou todos familiares de qualquer gestão de empresas e eventualmente participação num esquema de fraudes no Tribunal de Justiça de Mato Grosso descoberto na Operação Sepulcro Caiado. Inicialmente, o valor desviado é R$ 21 milhões, mas existe a possibilidade de ser bem maior.
No documento obtido com absoluta exclusividade pelo FOLHAMAX, o ex-secretário de Habitação de Cuiabá e ex-diretor da ANM (Agência Nacional de Mineração) garante que o irmão Augusto Frederico Volpato e a mãe e professora aposentada a UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Luiza Rios Ricci Volpato, não tinham conhecimento de seus negócios. "Eu João R. Volpato, declaro que a gestão das empresas Labor Fomento Mercantil e RV Cobranças estavam sob minha gestão somente. E que a minha mãe Luiza R.R. Volpato e meu irmão Augusto F.R. Volpato não tinham domínio da administração das mesmas", explica o empresário, que está preso.
Na audiência de custódia realizada ontem, o juiz Moacir Rogério Tortato, do Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, concedeu prisão domiciliar a advogada Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes e revogou a de Luiza Rios Ricci Volpato. A ação foi deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (30). Ao longo da noite, os acusados foram ouvidos.
Três investigados não passaram pela custódia, dois por terem sido presos em outros Estados e um por estar foragido. As decisões se limitaram à análise da legalidade das prisões, já que o Superior Tribunal da Justiça (STJ) avocou a competência sobre o caso.
Melissa é esposa e sócia do advogado e agora ex-procurador do município de Poconé, Wagner Vasconcelos de Moraes. Ela está grávida e por isso ficará em domiciliar sem o uso de tornozeleira eletrônica.
A jurista também teve o passaporte apreendido. O marido segue preso e ficará na Sala de Estado-Maior na Cadeia de Rondonópolis.
Já Luiza é professora aposentada do curso de História da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e tem 75 anos. Ela é mãe de João Gustavo Volpato, líder do esquema, e de Augusto Frederico Volpato, o ‘braço operacional’ do irmão.
Eles foram encaminhados para o presídio Ahamenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Os advogados Rodrigo Marinho, Themis Lessa da Silva e João Miguel da Costa também tiveram suas prisões preventivas mantidas pelo juiz. Eles renunciaram o direito de ir para a Sala destinada à Ordem em Rondonópolis e pediram para ficar em local parecido no Ahamenon.
O motivo seria a proximidade com familiares para realização de visitas. Já os juristas Régis Poderoso de Souza e Denise Alonso foram presos na cidade de Marília, em São Paulo. O servidor do TJMT, Mauro Ferreira Filho também teve a prisão preventiva decretada, mas é considerado foragido da Justiça.
Amigas da UFMT
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 20h19Kkkkkk
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 17h26Huuuuuuuuummmmmm só observo
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 17h02RODRIGO DIAS JUNIOR
Quinta-Feira, 31 de Julho de 2025, 16h38