Política Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 09h:57 | Atualizado:

Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 09h:57 | Atualizado:

ALVO DE CPI

Em sigilo, MPF faz devassas nos negócios do "Rei da Soja"

 

A Gazeta

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O Ministério Público Federal (MPF) colocou sob sigilo a apuração das denúncias feitas pelo deputado estadual José Riva (PSD) quanto à existência de um suposto esquema de sonegação fiscal por meio da Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Cooamat), que tem entre seus cooperados o empresário Eraí Maggi (PP). A expectativa do parlamentar é que o MPF investigue os indícios de que o grupo Bom Futuro, conglomerado de empresas que atua no mesmo ramo da Cooamat - estocagem e exportação de grãos - e é propriedade de Eraí, estaria se benficiando ilegalmente da isenção de impostos federais, como o IOF (Imposto Sobre Operações de Crédito), concedida exclusivamente ao sistema de cooperativismo. Enquanto cooperativas pagam 0,38% desta taxa, o valor para empresas comuns chega a 6%.

Além do MPF, a denúncia de Riva foi formalizada junto ao Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Polícia Federal (PF), Receita Federal e Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). No MPE, o caso está sob os cuidados do promotor de Justiça Wagner Cézar Fachone, da 12ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa. O caso foi distribuído no último dia 5, mas de acordo com o promotor ainda não teve nenhuma movimentação.

Fachone deve iniciar as investigações preliminares nas próximas semanas. A ele deve caber apurar as denúncias de sonegação de impostos estaduais, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). As suspeitas são de que o grupo Bom Futuro estaria utilizando combustível e insumos comprados pela Cooamat, que é beneficiada com isenção fiscal sobre essa taxa.

Entre as acusações levadas por Riva aos orgãos fiscalizadores está ainda a de que a Cooamat e o grupo Bom Futuro estariam vendendo em mercado interno produtos destinado à exportação. O motivo seria a desoneração de impostos estaduais prevista na Lei Kandir.





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Comentários (5)

  • Luis Antonio

    Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 17h59
  • Parabens MPF e o patrimonio do RIVA, também ter que sofrer devassa. De um mero contador, possui o imperio que possui. Precisa de uma devassa RIGOROSA pela PF juntamente com o MPF, URGENTE.
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  • ROGERIO

    Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 16h33
  • ASSIM DESSA FORMA SE FICA MILIONARIO EM UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO ,,,
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  • vinicius luis de campos

    Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 13h34
  • é isso ai, ninguém está acima da lei, mesmo que seja milionário. outra coisa, precisa ser investigado também o tráfico de influência que esse sojicultor exerce junto a sema desde a época do governo blairo maggi. não sai do gabinete do secretário, parece até o órgão publico um apêndice do setor privado, um absurdo!!
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  • Evandro

    Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 11h37
  • Vamos ver se a lei é para todos e se vão apurar de fato esse caso.
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  • Gustavo

    Segunda-Feira, 01 de Dezembro de 2014, 11h25
  • Antes tarde do que nunca. Pq não fez isso antes Riva? Precisou levar uma lavada nas eleições para denunciar. Agora no final do Mandado quer fazer o que não fez durante todo tempo que ficou mamando na teta dos contribuintes. Pelo menos denunciou.
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