O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) comemorou a decisão unânime da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que suspendeu a ação penal em que ele é réu por conta do vídeo em que parece recebendo maços de dinheiro e colocando em seu paletó, durante a gestão Silval Barbosa, em 2013. Em fevereiro deste ano, o desembargador federal Pablo Zuniga Dourado, acatou, monocraticamente, o argumento da defesa do gestor, que apontava a prova como ilegal.
Para o gestor cuiabano, a justiça "prevaleceu". "É um sentimento de consagração da Justiça. A Justiça tarda, mas não falha. A verdade uma hora ela vem à tona. Esse vídeo é clandestino, foi gravado e usado para a defesa de dois réus, confessos de uma série de crimes contra a administração pública do Estado de Mato Grosso e que, no afã de se livrarem da cadeia e de uma condenação que teriam pela frente, se valeram desse vídeo, se valeram de uma denúncia seletiva para me afetar moralmente", declarou Emanuel em entrevista ao Programa Passando a Limpo, da TV Cidade Verde, nesta terça-feira (02).
O chefe do Alencastro lembrou que já pediu desculpa à população cuiabana, que referendou e o perdoou lhe concedendo a reeleição de 2020. Ele afirma que se sente um vitorioso por ter vencido um enredo invetado por opositores.
Além disso, a suspensão do vídeo como prova na ação "comprova que foi o político mais injustiçado de Mato Grosso". "Inventaram uma história para atingir a minha reputação. A cena não é boa eu já pedi desculpas à população cuiabana, esclareci, expliquei, e aquilo que eu falo aqui é o que está no processo. Aquele vídeo, com os interesses político-partidários, com a disputa pelo poder, praticamente incentivaram uma condenação antecipada do prefeito da Capital", desabafou o gestor.
De acordo com a denúncia, que integra o âmbito da Operação Ararath, o então governador Silval Barbosa teria acertado o pagamento de uma propina no valor de R$ 600 mil para cada deputado estadual. A medida era uma forma de garantir governabilidade e a aprovação das contas do governo e o montante seria quitado em 12 parcelas de R$ 50 mil.
O MPF aponta ainda que, em dezembro de 2013, o então deputado Emanuel Pinheiro ‘dirigiu-se até ao gabinete de Sílvio Cezar Corrêa Araújo, localizado na governadoria do Estado de Mato Grosso, ocasião na qual recebeu, a título de propina, a quantia de R$ 50 mil reais’. Foi neste contexto que o ex-chefe de gabinete gravou o vídeo, que ganhou repercussão nacional, onde Emanuel Pinheiro aparece recebendo o dinheiro.
‘No decorrer do vídeo, Silvio repassa R$ 20 mil em espécie para o denunciado e se compromete a entregar o restante, ou seja, R$ 30 mil para um terceiro, não identificado no diálogo’, diz o documento. A defesa de Emanuel Pinheiro alega que o dinheiro recebido seria o pagamento de um serviço prestado por seu irmão, Marco Polo de Freitas Pinheiro, proprietário do Instituto de Pesquisa Mark, ao ex-governador Silval Barbosa durante a campanha para governador em 2010.
Alice
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 17h48Alice
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 17h43Cuiabano
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 15h15muito louco
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 15h08Rubens Tadeu Reynaud
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 13h55Antonio
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 13h31CUIABANO
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 13h27Maedina
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 13h09Paulo
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 13h03Zeca
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 12h57Kkk
Quarta-Feira, 03 de Julho de 2024, 12h53