Política Sexta-Feira, 05 de Abril de 2024, 18h:31 | Atualizado:

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SAÚDE

Emanuel diz que Cuiabá ‘já fez seu sacrifício por MT

 

VINICIUS MENDES e ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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Emanuel HMC

 

A estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) está em pauta no momento e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) explicou que o justo é que o Estado tome conta do hospital de alta complexidade. Segundo ele, 60% dos pacientes atendidos na unidade são do interior do estado e, para o gestor, Cuiabá “já fez seu sacrifício por Mato Grosso”.

A alternativa foi tratada junto ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, que explicou que a medida garante o melhor direcionamento de recursos para a Saúde, que acumula passivos financeiros.

Ao comentar a sugestão, o governador Mauro Mendes não descartou assumir a administração da unidade, porém disse que a proposta deve ser analisada com cautela.

Emanuel explicou que o HMC é um hospital que traz altos custos à Saúde, sendo que parte de seu custeio deveria ser feito também pelo Estado, o que segundo ele não tem acontecido.

“O SUS é universal, é tripartite, a União tem que fazer a parte dela, está fazendo, o Estado não fez o município de Cuiabá está extremamente penalizado, 60% dos pacientes atendidos, por exemplo, pelo HMC são do interior do estado, [...] o estado não paga, e o que acontece? Sacrifica a população cuiabana, que é a mãezona de todos os munícipes, vamos continuar sendo, mas nós já demos a nossa cota de sacrifício para o Estado”.

De acordo com o prefeito, este alto custo, sem ajuda do Estado, tem prejudicado a atenção primária e a atenção secundária da saúde na capital.

“Eu estou tirando os recursos de lá das unidades básicas de saúde, dos postos de saúde, das equipes de saúde da família, da equipe de saúde bucal, estou tirando da UPA, da policlínica, [...] estou destinando boa parte do meu tempo e de recurso para salvar a saúde do interior do estado, que está penalizada porque no estado nenhum hospital regional funciona. Isso não é justo com Cuiabá”.

Com base nisso é que o prefeito defende que o Município fique responsável apenas pela atenção básica, enquanto os grandes hospitais fiquem a cargo do Estado.

“Nada mais correto que cada um faça a sua parte, ou seja, alta complexidade é obrigação do Estado e da União, não é do Município. Do Município [a obrigação] é a atenção básica, assume então o Estado, Cuiabá já fez a parte dela, [...] que toquem, no que depender de Cuiabá nós estamos prontos para ajudar, eu quero o melhor para a população cuiabana, que não seja prejudicada em detrimento de uma falta de política de saúde pública do Estado de Mato Grosso”, disse.





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