Durante a reunião convocada pelo desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), para discutir sobre a crise na saúde pública de Cuiabá, nesta segunda-feira (16), o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e seu sucessor, Abilio Brunini (PL), divergiram a respeito da extinção da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Enquanto o atual gestor chamou a medida de retrocesso, o bolsonarista relembrou das inúmeras operações policiais envolvendo a terceirizada.
A extinção da empresa foi anunciada por Abilio na última semana. Na opinião de Emanuel, a mudança radical é um retrocesso. "É antiético ficar julgando as intenções do prefeito eleito. Primeiro ele vai sentar na cadeira, verá a complexidade que é ser prefeito da Capital e a dinâmica dessa gestão que precisa de exercício diário de conhecimento. À princípio, pela notícia simples e pura, eu acho um retrocesso. A empresa Cuiabana no ponto de vista jurídico, ela dá mais agilidade para o gestor atender a demanda da população. Então, eu fortaleceria a empresa e não acabaria com ela", sugeriu Pinheiro.
Ao tomar conhecimento da fala de seu adversário, Brunini o rebateu, dizendo que a ECSP foi criada com o fundamento de desburocratizar a licitação, mas atualmente com os novos processos de licitação está muito mais fácil e por isso não é mais necessário se ter uma empresa terceirizada para administrar isso. "Acho que ele está equivocado. A legislação atualizou, a licitação mudou, o que a Empresa Cuiabana tinha como fundamento, que era desburocratizar a licitação, hoje com novos processos de licitação está muito mais fácil, não precisa mais de uma empresa pública para isso", explicou Abilio.
Sem perder a chance de cutucar o rival político que deixa o comando do Palácio Alencastro após oito anos, o futuro gestor ainda relembrou as 18 operações policiais na área da Saúde no decorrer dos dois mandatos de Emanuel Pinheiro. "Coloca um procurador dentro da Secretaria de Saúde, facilita esse processo, monta uma equipe de licitação que não vai fraudar nenhum processo licitatório, evita inclusive aparecer polícia lá por qualquer escândalo de corrupção e faz a coisa acontecer", alfinetou.
Marcos
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