Política Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 12h:46 | Atualizado:

Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 12h:46 | Atualizado:

TRANSFERÊNCIA NA SANGRIA

Ex-secretário e 2 médicos deixam CCC e vão para o Corpo de Bombeiros de Cuiabá

Trio é acusado de ter causado um prejuízo de R$ 8 milhões aos cofres públicos de Cuiabá

Da Redação

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O ex-secretário municipal de Saúde da Capital, Huark Douglas Correa, além dos médicos Luciano Correia Ribeiro e Fábio Liberali Weissheimer, foram transferidos para o 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Cuiabá na última sexta-feira (19). O trio é suspeito de um esquema, investigado na operação “Sangria”, que teria causado um prejuízo de pelo menos R$ 8 milhões aos cofres públicos municipais. 

Huark Douglas, Luciano Correia e Fábio Liberali estão presos desde o dia 30 de março de 2019 após o desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Alberto Ferreira de Souza, revogar as medidas cautelares que havia imposto aos suspeitos que foram presos pela primeira vez em dezembro de 2018. Eles estavam detidos no Centro de Custódia da Capital (CCC) e foram transferidos após autorização da juíza da 7ª Vara Criminal da Cuiabá, Ana Cristina Mendes.

O processo se encontra sob segredo de Justiça. Huark Douglas e Fábio Liberali deixaram a prisão no dia 28 de dezembro de 2018 após decisão do desembargador Alberto Ferreira de Souza sob a condição de não se ausentarem de Cuiabá, além de responder a todos os atos do Poder Judiciário Estadual. 

Luciano Correia deixou antes a prisão, no dia 23 do mesmo mês. Todos eles, entretanto, voltaram a ser presos em 30 de março de 2019 após a revogação do benefício concedido pelo magistrado Alberto Ferreira.

Outras quatro pessoas também haviam sido presas no dia 30 de março por conta das fraudes. Todavia, no dia 10 de abril, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça deferiu os pedidos de habeas corpus dele sob alegação de integrarem o “grupo subalterno” das supostas fraudes.

Apontados como líderes, os três médicos seguem detidos.

SANGRIA

A operação “Sangria” teve sua primeira fase deflagrada no dia 4 de dezembro de 2018. As investigações apuram supostas irregularidades em contratos firmados com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (Ecusp), ligada à prefeitura de Cuiabá, com empresas que já tiveram como representante o ex-secretário de saúde da Capital, Huark Douglas Correia. Ele foi preso na 2ª fase da operação, ocorrida no dia 18 de dezembro de 2018.

Além de Huark, foram expedidos mandados de prisão contra Fábio Liberali Weissheimer, Fábio Alex Taques Figueiredo, Celita Natalina Liberali, Kedna Iracema Fontenele Servo Gouvêa, Adriano Luis Alves de Souza e Luciano Correia Ribeiro, além de Flávio Taques. Do grupo, apenas Taques permaneceu foragido, se entregando no dia 2 de janeiro deste ano. Todos já se encontram fora da prisão – exceto Huark, Fábio e Luciano.

A Empresa Cuiabana de Saúde Pública foi a escolhida para realizar a administração do novo Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, inaugurado em Cuiabá no dia 28 de dezembro de 2018. O modelo de gestão adotado pela prefeitura municipal para “tocar” a nova unidade de saúde, entretanto, vem chamando a atenção dos órgãos de controle estadual e federal.

A Empresa Cuiabana é investigada após a realização de pagamentos superiores a R$ 14,6 milhões a empresas privadas, que prestam serviços a organização ligada a prefeitura da Capital, e que por sua vez já tiveram como representante o ex-secretário municipal de saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia.

Além do Poder Judiciário, o negócio entre a prefeitura de Cuiabá e a Ecusp também é alvo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). O Pleno do órgão homologou no dia 19 de dezembro de 2018 uma medida cautelar, de autoria da conselheira interina Jaqueline Jacobsen, suspendendo a transferência da gestão do novo Pronto Socorro de Cuiabá para a Empresa Cuiabana de Saúde Pública. A organização, criada em 2013 durante a gestão Mauro Mendes (DEM), também é investigada pela Procuradoria-Geral da República.    

 





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Comentários (9)

  • Observador

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 16h53
  • Vocês do folhamax precisam fazer uma reportagem sobre esse sujeito, o tal do Marco Aurélio Carvalho Cortes, ex funcionário da Proclin, o que está mentindo, ops, colaborando com o MP e a Defaz, nestes Orgãos o cidadão é recebido com cafezinho. Está fácil, só digitar o nome Marco Aurelio Carvalho Cortes no Google. Processo: 8 Vara Criminal de Cuiabá, código 510448. O Ministério Público Estadual, por meio de sua Promotora de Justiça, Dra. Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, ofereceu denúncia contra Marco Aurelio Carvalho Cortes, qualificado nos autos, atribuindo-lhe a prática do crime previsto no art. 155, paragrafo 4º, incisos II c/c art. 71, do Código Penal, sob a acusação de que entre os dias 10 de fevereiro de 2017 a 31 de março de 2017, na Imobiliária Veranubia Consultoria, com sede na Avenida Belvedere, Quadra Comercial, Lote 01, nesta Capital, o acusado Marco Aurélio, com abuso de confiança, subtraiu para si, de forma continuada, por 30 (trinta) vezes, o valor aproximado de R$ 14.000,00 (quatorze mil reais), pertencente às vítimas Veranubia Serviços Administrativos e Veranubia Borges Ferreira Simioni. Segundo o Parquet, constatou-se que o Acusado foi contratado, em janeiro de 2017, para ser Consultor Financeiro da empresa vítima e utilizou-se do seu cargo para cometer reiterados furtos, conforme extratos e comprovantes de pagamentos constantes, no Inquérito Policial.
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  • roberto Ruiz

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 15h33
  • Pra rua é só um pulinho.
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  • Maria Aparecida Ribeiro

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 14h03
  • Excelentes médicos, precisavam disso ? Cada um não ganha menos que 40 mil por mês, têm uma vida excelente e trabalho onde quiser, moram em condomínios fechados, carros do ano, etc. Para que se envolver em desvio de dinheiro, propina e outros atos ilícitos ? Será que é por vaidade, ambição ou desejo de poder ? Se esquecem que quando a merda é descoberta, a família é quem sofre, a esposa é que é apontada na sociedade, os filhos sentem falta e uma série de coisas que o dinheiro NÃO COMPRA são perdidas. Daí, se apoiam em mentiras de toda forma, para tentar justificar o injustificável. Esse tipo de delito é MUITO PIOR que um ladrão que entra numa casa e rouba. Apesar de completamente errado, ele não tem altos salários, patrimônio, fazendas e carros do ano. Esse tipo de crime tira a esperança do pobre que precisa de um hospital publico e que vê um familiar seu morrer por falta de vaga ou medicamento nos hospitais publicos da vida. Além da punição moral que sofrem, PRECISAM devolver o que roubaram. Não é justo com a sociedade. MPE e MPF, bloqueiem os bens e façam devolver cada centavo que roubaram. É o mínimo a ser feito.
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  • JuJu

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 14h02
  • Esse meliante Huak Douglas Correa, ainda faz piada com tudo isso, mudou de local porque, tem que continuar lá mesmo, pau que bate em chico tem que bater em Francisco.
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  • Func Metropolitano

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 13h52
  • E tem sócio dessa empresa que nem preso foi e está aqui fora gastando o dinheiro a rodo e comprando apartamento de 1 milhão com o dinheiro dos trouxas aqui que carregam a saúde nas costas, mesmo com 90 dias de atraso.
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  • Richard

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 13h46
  • Isso aí é só a ponta do iceberg !!! Essa mesma turma aí, ajudou a arruinar o MT saúde qdo Flavio Taques era presidente. Prova disso, que agora foram presos junto com ele em OUTRA maracutaia. Investiguem o MT Saúde e a relação com essas empresas.... propina comia solta mensalmente e todos dividiam o bolo por anos !!! Quero ver se vão falar isso na "suposta" delação, que serve mais para enganar o judiciário!!!
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  • S?o Benedito em peso

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 13h44
  • Ole , Olá, a sua hora ta chegando LAFETÁ !!!!!!!!
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  • hgu

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 13h36
  • Brincadeira isso !!!! Nem preso ficam mais!!! E devolver o dinheiro que é bom, cadê ? Sta casa fechada, HGU sem dinheiro para nada e hospitais definhando e quem rouba da saúde tem que ficar preso em lugar diferente dos demais. PORQUE ? Pagam advogados caríssimos com o dinheiro do próprio delito e ainda sobra dinheiro. Facil assim... O CRIME COMPENSA NESTE PAÍS DE MERDA !!!!
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  • Advogado Criminalista

    Segunda-Feira, 22 de Abril de 2019, 13h16
  • A Operação Sangria I, teve inicio em meados de Dezembro/2018, estamos em Abril/2109, 5 meses passaram e até agora a Defaz não concluiu o Inquérito Policial; Por quê? Extrapolando em muito o prazo previsto no artigo 10 do Código de Processo Penal, ABSURDO. Os médicos estão presos por uma suposta OBSTRUÇÃO a JUSTIÇA, sim, OBSTRUÇÃO a JUSTIÇA, que se forem condenados ao final do processo criminal serão soltos. A pergunta que não quer calar é? O que realmente foi apurado?
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