Uma reportagem da Folha de São Paulo colocou o projeto de lei proposto pelo vereador de Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), como um dos pioneiros que tratam da questão dos "bebês reborn" no país. As bonecas hiper-realistas têm ganhado espaço no debate público de todo o país, e a medida proíbe o atendimento médico-hospitalar a bonecas desse tipo nas unidades públicas de saúde da capital.

 

Na matéria da Folha, a iniciativa de Ranalli é citada conjuntamente com a medida adotada pela prefeitura de Curitiba (PR), que já alertou, via redes sociais, que os assentos prioritários não podem ser usados por "mães de bebês reborn". 

 

Já em Minas Gerais, um deputado estadual apresentou projeto semelhante porém, a matéria da Folha explica, em três parágrafos dedicados ao projeto do policial federal, que a medida apresentada é mais ampla e, caso aprovada, pode gerar advertência ou multa de até R$ 10 mil em caso de reincidência. A matéria também fala sobre os cuidados com as pessoas que se declararem pais ou mães das bonecas, que deverão ser encaminhadas para avaliação e eventual acompanhamento psicológico ou psiquiátrico por meio da rede municipal de saúde mental.