Os ex-prefeitos Beto Farias (PL) em Barra do Garças e Fábio Junqueira (Republicanos) em Tangará da Serra podem ser considerados como exemplos de que ficar fora do poder pode ser prejudicial a vida financeira de um político. Os dois buscam voltar ao poder nas eleições deste ano e estão mais pobres em comparação ao período que chefiava o Poder Executivo de suas respetivas cidades.

Beto Farias, que é herdeiro do ‘Clã Farias’ em Barra, declarou à Justiça eleitoral neste ano ter um patrimônio de apenas R$ 269.596,92. Valor bem diferente do que foi declarado em 2012, quando disse ter R$ 3,4 milhões em bens.

Isso significa que nos últimos 12 anos seu patrimônio reduziu 7.900%. Se antes, Beto possuía 3.000 cabeças de gado nelore padrão avaliadas em R$ 2.550 milhões, uma Toyota Hilux 2009 no valor R$ 119.000,00 e um crédito de R$ 537 mil, hoje ele diz ter apenas uma Toyota Hilux SW4 SRV no valor de R$ 80 mil e algumas contas bancárias.

A redução no patrimônio já era perceptível em 2016, quando declarou R$ 1.307.076,87. Naquele ano, as cabeças de gados já não apareciam.

Beto Farias enfrentará o atual prefeito Adilson Gonçalves (União). Ele quer comparar as gestões nesta eleição, para tentar retomar a cadeira de prefeito.

Já em Tangará da Serra, Fábio Junqueira (Republicanos), teve uma redução de 3.499% do seu patrimônio. Se em 2016 ele declarou R$ 1 milhão, neste ano diz possuir apenas R$ 35 mil.

A casa residencial de alvenaria, em lote com 900 metros quadrados no valor de R$ 300 mil ,e uma área de terra rurais com 75,9 hectares, no distrito de progresso, Tangará da Serra de R$ 543.580,92 desapareceram.Hoje ele diz possuir apenas Um veiculo zafira ano 2010 avaliado em R$ 35 mil

Fábio Junqueira foi eleito prefeito de Tangará da Serra em 2012 pelo MDB e reeleito em 2016. Neste ano procurou abrigo no PL para concorrer, mas foi descartado pela sigla. Diante disso se abrigou no Republicanos. Ele enfrentará o prefeito Vander Masson (União) que buscará a reeleição