Reportagem exibida no Jornal Hoje, da TV Globo, nesta segunda-feira (24), detalhou passo a passo da novela enfrentada pelos cuiabanos e várzea-grandenses a respeito do atraso das obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT). A desesperança sobre o modal contou ainda com críticas do apresentador do noticiário, jornalista Cesar Tralli, que cobrou uma ação rápida do Governo de Mato Grosso.
Na matéria exibida, a repórter local Ianara Garcia entrevista diversos motoristas que trafegam pela Avenida Historiador Rubéns de Mendonça (a Avenida do CPA), e ouve as reclamações. Além disso, ela relembra de forma gradual o imbróglio envolvendo o modal que perdura desde 2012, quando ainda se tratava do veículo leve sobre trilhos (VLT).
A sensação de obra interminável para a população começa em 2012, quando no mesmo local começou a obra do VLT para a Copa do Mundo de 2014, ano que as obras foram suspensas. Depois de um gasto de R$ 1 bilhão, o pouco que estava feito foi retirado e os vagões, vendidos para a Bahia.
Isso porque o governo de Mato Grosso, em 2021, decidiu trocar o VLT pelo BRT por ser mais barato, mas foram mais R$ 468 milhões. A obra do BRT começou em maio de 2023.
Além de atrasos no cronograma, o contrato teve aditivos. O consórcio informou que o contrato original sofreu alterações substanciais ao longo da execução, impactado por fatores alheios às empresas responsáveis, como problemas na origem do anteprojeto, mudanças frequentes no traçado, dizendo que “não há mágica possível para a entrega dentro do prazo estabelecido”.
Recentemente o governador Mauro Mendes (UB) rescindiu o contrato e pretende contratar outra empresa. “Nós estamos, nesse momento, com os técnicos da Secretaria estudando todo o projeto, para que esta decisão, da nova forma de contratação, seja tomada ainda nos próximos dias, e é fundamental a participação do Tribunal de Contas”, declarou o governador.
Ao final ao apresentador César Tralli também sentiu o incômodo que cuiabanos e várzea-grandenses sentem diariamente ao transitarem pela Avenida do CPA.
“É complicado, difícil e a população que sofre. A gente sabe, como no Brasil inteiro, o povo está precisando de transporte público de qualidade. Transporte que faça a movimentação das pessoas ser mais rápida, mais ágil, ao mesmo tempo com mais conforto. Eu já fiz muita reportagem aqui em São Paulo em relação à obra viária abandonada, atrasada, e é bem isso. Fica a frustração para as pessoas e fica também aquela preocupação. E o dinheiro público? E a grana toda investida nisso? Toda vez que uma obra atrasa e para, na hora de recomeçar, você tem que botar muito mais dinheiro. É muito dinheiro público sendo desperdiçado ao longo do tempo em obras que não terminam nunca”, desabafou o jornalista.
Emilio da costa
Segunda-Feira, 24 de Fevereiro de 2025, 20h54Matheus
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