Brenda Closs | Folhamax
Com o avanço das obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá, é provável que o posto de combustíveis Amazônia Petróleo seja desapropriado pela Justiça, uma vez que, de acordo com o governador Mauro Mendes (UB) "o interesse público tem que sobrepor a qualquer interesse privado ou individual". O posto de combustíveis fica localizado no canteiro central da Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA, local onde o modal irá trafegar na capital.
Em evento realizado no Palácio Paiaguás nesta segunda-feira (4), o governador declarou que as obras estão em andamento e que qualquer interesse público deve se sobrepor ao interesse individual. "Tudo isso tem um projeto e o Governo vai seguir o projeto. Se tem alguma obstrução, desapropriação a lei brasileira é muito clara, você desapropria, paga e toma posse, simples assim, isso vale para um posto, casa, etc. O interesse público tem que sobrepor a qualquer interesse privado ou individual", afirmou o gestor.
No dia 23 de fevereiro, FOLHAMAX questionou a assessoria da Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) a respeito do processo de desapropriação do posto, se o Estado pretendia ingressar com uma nova ação ou se a anterior ainda possui validade, mas até o momento não foi respondido. O impasse surge devido à necessidade de desapropriação de parte do terreno do posto para dar lugar à nova infraestrutura do BRT.
A situação tem gerado preocupação entre os moradores e frequentadores da região que já enfrenta trânsito devido ao avanço das obras pela avenida. Em 2013, o posto também foi alvo de desapropriação para que o então VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pudesse trafegar. Na época, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por meio da Quarta Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, determinou, em caráter liminar, a reintegração de posse ao Estado de Mato Grosso.
Entretanto, o juiz Paulo Márcio Soares de Carvalho, autorizou o Estado a demolir o estabelecimento, desde que depositasse o valor da avaliação de R$ 1.070.010,91, preço apurado pela Comissão Multidisciplinar de Avaliação Técnica e Homologação dos Processos de Desapropriação do Governo Estadual. A briga na justiça durou até 2015 quando as obras do VLT foram paralisadas .
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) garantiu que após a finalização das obras, a Avenida do CPA continuará contando com três faixas de rolamento, sendo uma de concreto, com 3,5 metros de largura, e outras duas pistas de asfalto, com 3 metros cada. O Sistema BRT terá dois corredores em Cuiabá e Várzea Grande.
Evangelista
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Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 09h50Cristine
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h58pedro
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h50xibiu do cpa
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h43joao
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h40Matias
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h40jj filho
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h39pedro
Quarta-Feira, 06 de Março de 2024, 07h33Zé Manoel
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