A queda de braço entre o governador Pedro Taques (PSDB) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) ganhou um novo personagem, que tem feito o papel de mediador. De acordo com a revista Época, na coluna Expresso, quem ficou com a missão de "selar a paz" entre os dois principais nomes do PSDB no Mato Grosso ficou com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).
Perillo é amigo de ambos e entrou em cena para apaziguar os ânimos. O PSDB tenta a todo custo unir novamente Taques e Leitão, mas descarta a intromissão do presidente do partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Para a sigla, os dois nomes são importantes. Taques, por ser um governador de estado, e Leitão, por ser o líder do partido na Câmara dos Deputados.
A Revista Época aponta que a crise originou por conta de críticas de Leitão a gestão tucana. A reportagem aponta, inclusive, que Taques ameaça sair do partido. "As contestações de Leitão ao governo de Taques irritam o governador, que já ameaçou deixar o partido se a cúpula nacional da legenda não enquadrar Leitão", diz a reportagem.
Porém, o principal nome do PSDB no país não tem se movimentado para "apaziguar" os ânimos dos tucanos em Mato Grosso. "O governador Geraldo Alckmin, fará qualquer movimento nesse sentido", finaliza a Época.
DIVERGÊNCIAS
No último sábado, Taques afirmou que não existe problema algum entre ele e o deputado federal. "Não há que se selar paz, porque não sou inimigo do Nilson, nem ele é meu inimigo. Partido, cada um tem uma posição, o que é salutar dentro da democracia. Tenho orgulho de ser do PSDB", afirmou.
O governador, entretanto, não compartilha da mesma opinião do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), um dos principais nomes do PSDB em Mato Grosso. No mesmo evento, no último final de semana, ele afirmou que o desentendimento não foi totalmente contornado. “Acho que ainda não foi superada a crise e carece ainda de ter uma aproximação. O partido deve se reunir e tentar harmonizar esta questão entre eles”, disse Guilherme.
O desentendimento entre Taques e Leitão surgiu porque o deputado federal pretende disputar uma candidatura majoritária nas próximas eleições, muito provavelmente o Senado. Já o governador teria se posicionado contrário ao projeto do ex-presidente do PSDB, pois pode prejudicar a política de alianças em torno de seu projeto a reeleição.
Por exemplo, Taques deseja que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), dispute o Senado no seu arco de alianças. Melhor articulado dentro do PSDB, Nilson Leitão foi estimulado nos últimos dias até a colocar seu nome na disputa ao Governo do Estado. Neste caso, disputaria as prévias internas contra o governador.
Leo
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2018, 10h49nilson james de freitas
Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2018, 10h32Marcelo
Quinta-Feira, 25 de Janeiro de 2018, 22h33Jo?o
Quinta-Feira, 25 de Janeiro de 2018, 22h16P.R
Quinta-Feira, 25 de Janeiro de 2018, 21h15Cumadre Nhara -do bairro Lixeira
Quinta-Feira, 25 de Janeiro de 2018, 20h40Observador
Quinta-Feira, 25 de Janeiro de 2018, 20h10