O Sindicato dos Servidores da Saúde de Mato Grosso (Sisma - MT) criticou duramente o processo seletivo lançado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) e afirmou tal modalidade de contratação fere os princípios, não respeita a legislação e agrava a precarização dos serviços de saúde, sobretudo o desrespeito às categorias profissionais. O governador Mauro Mendes (DEM) rebate as críticas e sustenta que o seletivo atende recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) diante da urgência na ampliação de cirurgias eletivas.
Conforme anunciado pelo Governo do Estado, o edital nº 001/2022 disponibiliza 2.959 vagas para diversos perfis profissionais com carga horária variando entre 20 e 40 horas e salários de R$ 1,3 mil até R$ 7 mil. A presidente do Sisma, Carmen Machado, em nota de repúdio divulgada no site do Sindicato, lamenta que são mais de 20 anos sem concurso público na área da saúde e agora com o agravante da pandemia de Covid-19.
Por sua vez, o governador Mauro Mendes aproveitou uma entrevista concedida à Rádio CBN Cuiabá para contrapor os sindicalistas e defender o seletivo lançado pela SES. “O que é bom para um sindicato nunca normalmente ou não necessariamente não é o que bom para população e para organização do serviço público. Estou lá como representante do cidadão, eleito para cuidar bem do dinheiro público, estamos fazendo isso, a saúde de Mato Grosso nunca viu tantos investimentos como estamos fazendo para melhorar, para criar uma estrutura melhor”, afirmou Mendes.
Em seu terceiro ano de mandato, o governador ponderou que os problemas da saúde em Mato Grosso se arrastam há anos sendo impossível resolver todos de uma hora para outra, pois segundo ele, a cada dia tem um “problema novo”.
“Vamos sim fazer concurso, mas daqueles cargos necessários. Estamos preparando um trabalho segundo recomendou o Ministério Público pelo processo seletivo, pois hoje estamos ampliando as cirurgias eletivas e o concurso pode demorar até um ano para finalizar, seguir todas as fases e chamar as pessoas. E precisamos acelerar algumas funções na saúde. O que estamos fazendo (seletivo) dentro da legalidade é para preencher mais rápido algumas vagas e ampliar atendimentos eletivos agora que a pandemia reduziu e dá sinais que pode aumentar”, justificou o governador.
De acordo com o gestor, a opção por processo seletivo simplificado busca ampliar o número de profissionais da saúde e atender o programa de cirurgia que o Governo do Estado vai ampliar em Mato Grosso.
OBRAS DE HOSPITAIS
Mauro Mendes ressaltou que existem dois hospitais sendo construídos em Cuiabá, um deles é o Hospital Central que ficou parado por 34 anos. “Já viu o sindicato denunciando isso, cobrando isso? Eu pelo menos não vi, se faz não teve efeito, não ecoou não teve o fim que poderia esperar”, disparou o governador uma clara atitude de reprovação contra a nota de repúdio publicada no site do Sisma-MT.
Mendes observou que o Hospital Júlio Müller também estava com obras paradas desde 2013 e foram retomadas em sua gestão. “Teremos dois grandes hospitais na nossa capital para atender alta complexidade”, enfatizou o gestor.
O governador ainda elencou outros quatro hospitais de médio para grande porte que estão em construção no Estado e citou programa de cirurgia e reformas de hospitais regionais. “Estamos fazendo um trabalho grande para organizar a saúde em Mato Grosso em ano de pandemia”, comentou.
Cpa
Segunda-Feira, 17 de Janeiro de 2022, 00h22Claudio
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Domingo, 16 de Janeiro de 2022, 10h48Octávio augusto Regis de oliveira
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