O Gabinete de Intervenção analisou como uma ‘cortina de fumaça’ os decretos publicados pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na tarde desta quinta-feira (8) e relembrou as inúmeras irregularidades e operações policiais que ja foram deflagradas na Secretaria Municipal de Sapude de Cuiabá, sob a gestão do emedebista. Ao decretar "calamidade pública" na pasta por 90 dias, o prefeito atribuiu parte da culpa dos problemas, aos interventores indicados pelo Governo do Estado sob o governador Mauro Mendes (União), em março de 2015, quando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso decretou a intervenção.
Em nota, o gabinete reagiu e ilustrou a série de operações policiais tendo a Prefeitura de Cuiabá e a Pasta da Saúde sob o comando do emedebista é alvo, além do fechamento da Santa Casa de Cuiabá por falta de pagamento dos servidores ainda em 2019 e o sucateamento de várias unidades de saúde.
“Por tudo isso, esse decreto não passa de mais uma cortina de fumaça do prefeito, que utiliza desse meio para esconder todas as irregularidades cometidas na sua administração, que está envolvida em escândalos e desmandos”, diz trecho da nota.
Nesta tarde o prefeito anunciou dois decretos, sendo o primeiro convocando uma comissão para investigar o suposto aumento no número de mortes no Hospital São Benedito sob a gestão do Gabinete de Intervenção, no período entre março e dezembro de 2023. E um segundo, decretando situação de calamidade pública na pasta de saúde de Cuiabá, em parte, responsabilizando a gestão estadual pela situação. A estratégia do gestor agora é tentar obter mais recursos financeiros junto ao Governo Federal e também junto ao Governo do Estado.
ÍNTEGRA DA NOTA
Sobre o decreto publicado hoje pela Prefeitura de Cuiabá, o Gabinete de Intervenção esclarece que a calamidade e caos estão instaurados na Saúde Pública da Capital desde a primeira gestão do Prefeito Emanuel Pinheiro, que teve início em 2017 e acumula:
- 15 operações policiais somente na Secretaria Municipal de Saúde, com secretários de saúde afastados e presos, além de investigações em andamento por esquemas de corrupção e desvio de dinheiro público;
- Fechamento da Santa Casa de Cuiabá, em 2019, por má gestão;
- Hospital São Benedito estava praticamente inoperante;
- As unidades de saúde sucateadas e sem as mínimas condições de atender o cidadão, com falta de medicamentos e médicos;
- E uma intervenção judicial decretada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso a pedido do Ministério Público com parecer do Tribunal de Contas do Estado, que durou 10 meses e tinha colocado a saúde de Cuiabá em funcionamento.
Por tudo isso, esse decreto não passa de mais uma cortina de fumaça do prefeito, que utiliza desse meio para esconder todas as irregularidades cometidas na sua administração, que está envolvida em escândalos e desmandos.
Joana castilho
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2024, 08h33Malan piorter
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Quinta-Feira, 08 de Fevereiro de 2024, 20h06