Janaína admite articular presidência da AL, mas teme conservadorismo

 

A presidência da Mesa Diretora não é umas das preocupações da deputada estadual Janaína Riva (MDB). A parlamentar, que foi reeleita com mais de 80 mil votos nesta eleição, disse que seu foco durante os próximos quatro anos de legislatura será fortalecer seu nome para uma possível disputa a um cargo majoritário, seja em 2024 ou em 2026.

Além disso, disse que se sente pronta para ser líder do Governo na Assembleia Legislativa (ALMT). “Eu não tenho essa fixação com relação à Mesa [Diretora] como todo mundo acha. Acho que ela é importante, mas não é fundamental. É logico que construir ela é algo que passa pela minha cabeça. Eu tenho dito ao Botelho, Max. Sou a única mulher, mais votada pela segunda vez, precisa abrir espaço, mas é difícil, aqui na Assembleia. A gente tem um conservadorismo muito grande e tem um pouco também [machismo], mas eu acho que nem é tanto, é mais identidade entre sexo mesmo. Eles são homens e acabam se dando melhor. Isso é natural. É uma pena a gente não ter mais mulheres”, lamentou.

Ela reiterou o que disse no último domingo, 2 de outubro, onde afirmou que esse será seu último mandato como deputada. Para a emedebista, as articulações para as próximas eleições são naturais e seria interessante para o MDB e o Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, um alinhamento conjunto para um projeto majoritário.

“Agora as discussões já começam a acontecer já olhando para 2024 isso é natural, sempre foi assim os partidos vão se alinhando. Para mim é interessante o resultado final da campanha presidencial até porque hoje eu estou no MDB e estamos numa relação muito forte com o PL. Seriam dois partidos excelentes para começar a pensar um projeto majoritário”, disse.

Janaína disse que os próximos passos serão trabalhar para ser mais conhecida em cidades polos de Mato Grosso, mas já se considera uma ‘vencedora’ por ter feito uma quantidade de votos louváveis em Cuiabá e Várzea Grande. “Eu vou trabalhar para ser mais conhecida ainda e chegar nas regiões onde eu ainda não consegui. Tenho os desafios da cidades polos que quero começar a trabalhar para vencer, já me considero uma vencedora em Cuiabá, ganhei 12 mil votos” avaliou, acrescentando que em Várzea Grande, cidade onde tinham três candidatos polarizados, sedo eles Emanuelzinho (MDB), Coronel Assis (União) e o presidente da Câmara de VG, Fabinho (PSB), recebeu  quase 5 mil votos.