Política Quinta-Feira, 17 de Abril de 2014, 11h:49 | Atualizado:

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GUERRA PARTIDÁRIA

João Emanuel quer impedir colega do PSD de votar em cassação

 

DC

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A ausência de um código de ética pode causar problemas ao Diretório Municipal do PSD no que diz respeito à apreciação da representação do vereador João Emanuel (PSD) contra o também vereador Toninho de Souza (PSD). 

Alegando infidelidade partidária, o ex-presidente da Câmara de Cuiabá pede a expulsão de Toninho da legenda, bem como a cassação de seu mandato. Além disso, seu afastamento da condição de líder do partido no Legislativo. 

O motivo é a atuação de Toninho à frente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá. Ele preside o grupo que, após investigação, emitiu relatório pela cassação de João Emanuel. 

Para o ex-presidente da Câmara, Toninho e os demais membros da Comissão promoveram diversas ilegalidades na condução do processo interno, tal como prevaricação e subtração de provas e documentos. 

Presidente do PSD em Cuiabá, Wilson Teixeira, o Dentinho, afirma que o partido vai analisar, nos próximos dias, o pedido de João Emanuel. O documento foi tema de uma reunião na noite desta terça-feira (15), entretanto, a legenda ainda não definiu qual caminho tomar. 

“O partido está muito abalado com toda esta situação. Não é bom ter dois vereadores em conflito”, afirma o presidente. 

Segundo Dentinho, a representação será encaminhado à assessoria jurídica da legenda para verificar se, de fato, este caso se enquadra em infidelidade partidária. 

Toninho de Souza afirma estar tranquilo quanto à situação. De acordo com ele, o partido ainda não o notificou oficialmente. No entanto, o social-democrata participou da reunião na terça-feira, na qual foi lido o documento. 

“Tomei conhecimento desta representação, mas não fui notificado oficialmente. Quando for, irei responder tranquilamente, pois nada mais fiz que o meu trabalho como parlamentar”, afirma. 

Toninho ressalta que foi nomeado presidente da Comissão de Ética pelo próprio João Emanuel, quando ele respondia pela presidência da mesa diretora.

“Outro fato que tem que ser levado em consideração é que ele próprio pediu para ser investigado neste caso. Diante de tudo isso, não vejo fundamento para cassarem meu mandato”, argumenta. 

João Emanuel também pediu ao partido que impeça o correligionário de votar na sessão em que será apreciado o pedido de cassação de seu mandato. “Não vejo nenhum fundamento para pedirem minha ausência na sessão. O partido pode discutir a condição do meu voto, mas não a minha participação”, finaliza Toninho. 





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