Política Quinta-Feira, 05 de Julho de 2018, 15h:10 | Atualizado:

Quinta-Feira, 05 de Julho de 2018, 15h:10 | Atualizado:

GRAMPOLÂNDIA

Juiz retoma processo e marca interrogatório de militares em MT

 

ARTHUR SANTOS SILVA
Gazeta Digital

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O juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Especializada de Justiça Militar de Cuiabá, marcou para a tarde do dia 27 de junho a audiência de retomada do processo penal que apura a participação de 5 militares no escândalo das interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso. Na data, os réus serão interrogados.

A retomada acontece após negativa de um procedimento de suspeição formulado pela defesa do cabo Gerson Corrêa contra os juízes militares e coronéis Valdemir Benedito Barbosa e Luiz Cláudio Monteiro da Silva.

Gerson Corrêa tentava demonstrar que ambos os militares - que fazem parte do conselho de sentença - teriam cometido “excesso de linguagem e antecipação de juízo de mérito” ao se manifestarem sobre o pedido de revogação da prisão preventiva formulado pela defesa. O argumento, porém, foi desconsiderado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

No processo conhecido como grampolândia pantaneira, são réus os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior.

Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio de 2017 que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.

A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (MDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.

O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.

Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.





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Comentários (1)

  • Gilberto

    Quinta-Feira, 05 de Julho de 2018, 17h06
  • Uma VERGONHA esse processo ainda não ter chegado no MANDANTE MAIOR,e infelizmente,só vai ser esclarecido esse mega escândalo com a prisão do Paulo Taques.
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