Juíza lembra que Taques permitiu investigação sobre desvios na Seduc

 

A Juíza Selma Arruda (PLS) explicou, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (24.07), os motivos que a levaram a escolher a aliança com Pedro Taques (PSDB) para bater o martelo quanto a sua pré-candidatura ao Senado pelo Estado de Mato Grosso. Para ela, Pedro está no meio do caminho e precisa continuar.

Responsável por prender a quadrilha confessada pelo ex-governador Silval Barbosa que comandava o estado até 2014, a juíza afirmou que não poderia escolher o outro lado. "O governador Pedro Taques está no meio do caminho de uma obra grandiosa de transformação deste Estado. Nós precisamos dar a gasolina para que ele continue nessa estrada, continue a sua meta, os seus objetivos, para que tenhamos realmente a transformação desejada”, disse Juíza Selma.

Entre os questionamentos respondidos pela magistrada no anúncio da chapa encabeçada por Taques, que ainda apresentou Nilson Leitão (PSDB) como pré-candidato ao Senado, Selma disse que se sente confortável em estar ao lado de Pedro porque no episódio da "Operação Rêmora", o governador deu toda transparência ao caso para ajudar esclarecer às questões. “Eu teria algum constrangimento se isso fosse colocado por baixo dos panos ou se tivesse tido alguma ingerência por parte do governador ou de alguém desta coligação para que a Justiça não tivesse sido feita", destacou numa referência a investigação de desvios de R$ 56 milhões na secretaria de Educação do Estado. 

No entanto, ela garantiu que foi ao contrário. “Foi uma demonstração enorme de transparência do Governo Pedro Taques o interesse de que aquilo fosse efetivamente esclarecido, isso me faz ter a confiança e me sentir confortável em estar aqui", pontuou.

O anúncio das pré-candidaturas ocorrou nesta terça-feira, na sede do PSDB em Cuiabá. Até o momento, a coligação formada por Nilson, Pedro e a Juíza Selma conta com o apoio do PSDB, PSB, PSL, Patriota, PPS, PRTB e Solidariedade.