A juíza eleitoral Maria Rosi de Meira Borba convocou o governador Pedro Taques (PSDB) para depor em uma ação penal envolvendo o ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Geraldo Riva (sem partido) que acusou o atual comandante do Palácio Paiaguás de prevaricação e corrupção em relação ao caso da extinta Cooperlucas. A declaração de Riva ocorreu durante o processo eleitoral de 2014 quando os dois adversários históricos chegaram a disputar o palácio Paiaguás.
Nas eleições de 2014, Riva era candidato ao governo do Estado e tinha Pedro Taques como um de seus concorrentes. Segundo a ação penal, em uma reunião com representantes do movimento LGBT, o ex-parlamentar denunciou Taques. "Ninguém nunca saiu por aí questionando porque o doutor Pedro Taques pegou um processo de um rombo de mais de R$ 230 milhões de uma cooperativa e guardou em uma gaveta, deixou prescrever. Isso não é corrupção?", disse.
O ex-presidente da Assembleia insinuou que o atual governador estava protegendo o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PSB), que teria sido um dos beneficiados com o esquema. Quando fez a declaração, no dia 11 de agosto, Riva ainda era candidato ao governo, tendo em vista que o ex-parlamentar só teve a sua candidatura negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 12 de setembro.
O TRE-MT, porém, já havia negado o pedido de Riva no dia 7 de agosto, quatro dias antes da declaração. Ele acabou sendo substituído por sua esposa, Janete Riva, na corrida eleitoral.
Desde a declaração, um processo foi instaurado para investigar eventual crime eleitoral por parte de Riva. Como detinha foro por prerrogativa de função, o caso foi remetido inicialmente ao TRE-MT. Todavia, após ele deixar o cargo de deputado estadual, foi remetido a Justiça Eleitoral, em 1ª instância.
Pelo fato de ser governador do Estado, Pedro Taques poderá escolher a data, horário e o local onde será ouvido, no período entre os dias 22 de janeiro e 22 de fevereiro. Na ocasião, Taques, através de sua assessoria, atribuiu a candidaturas adversárias e ao ex-juiz Julier Sebastião da Silva (atualmente no PDT e na época no MDB) a distribuição das denúncias do Caso Cooperlucas.
Ele explicou, na ocasião, que a investigação a época foi conduzida pelo procurador federal Roberto Cavalcanti Batista. “O então procurador Pedro Taques nunca foi, no âmbito do Ministério Publico, o responsável pelo inquérito da Cooperlucas”, afirmou a assessoria do atual governador, na época das declarações.
O caso Cooperlucas teve origem em fraudes na armazenagem de grãos da cooperativa e em operações de financiamentos agrícolas pelo Banco do Brasil. O escândalo estourou em 1999. A Cooperlucas chegou a ocupar o terceiro posto em produtividade de grãos no país e a quinta posição em comercialização de cereais para exportação.
Legalidade
Quarta-Feira, 27 de Dezembro de 2017, 12h39beto
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Quarta-Feira, 27 de Dezembro de 2017, 09h43AUREM?CIO CARVALHO
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Quarta-Feira, 27 de Dezembro de 2017, 08h35Coo Lucas
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Terça-Feira, 26 de Dezembro de 2017, 22h37