Política Quinta-Feira, 03 de Abril de 2014, 21h:35 | Atualizado:

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DIA APÓS OUTRO

Julier diz ter honra de dividir palanque com aliados presos pela PF

Ex-juiz federal não sente constrangimento em se aliar a políticos que mandou para a cadeia

RAFAEL COSTA
Da Redação

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O ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva afirmou na manhã desta quinta-feira (2) que não tem constrangimento em dividir o palanque com políticos do qual mandou para a prisão no exercício da magistratura. “Hoje somos companheiros valorosos e tenho muita honra de estar ao lado deles. Nós estamos falandode política e não mais de processo. Agora, devemos discutir educação, saúde e políticas públicas para o povo. Processo agora é com outros juízes e advogados”, declarou durante entrevista coletiva na Assembleia Legislativa.

Enquanto juiz federal, em 2010, Julier Sebastião da Silva determinou a prisão preventiva do tesoureiro do PMDB, atual secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Rafael Bastos, Carlos Miranda, membro da executiva estadual do PMDB, e José Luis Gomes Bezerra, sobrinho do deputado federal e presidente do diretório estadual do PMDB, Carlos Bezerra. Todos foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pela suspeita de desvio de dinheiro da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde), contrato superfaturado de prefeituras com dinheiro do governo federal e da relação promíscua de Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips) com prefeituras de municípios do interior para desviar dinheiro da saúde pública, conforme investigação da Polícia Federal no transcorrer da Operação Hygeia. Pelo levantamento da CGU (Controladoria Geral da União), existe a suspeita de R$ 51 milhões de prejuízo aos cofres públicos. 

Além disso, o deputado federal Carlos Bezerra assinou documento encaminhado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), contra Julier Sebastião da Silva pela acusação de abuso de poder no exercício da magistratura. A iniciativa partiu em 2010 pelo então deputado federal Pedro Henry (PP) no auge da Operação Jurupari, que desmantelou uma quadrilha especializada em crime ambiental. 

Agora filiado ao PMDB e com a possibilidade de concorrer ao governo do Estado ou Senado nas eleições de outubro, Julier prefere não emitir juízo de valor em relação ao processo que está em andamento na Justiça Federal. “O processo existe também para inocentar. Numa democracia, as pessoas investigadas terão direito a defesa. Ética e moralidade são inerentes a qualquer função da vida pública. Eu sou a favor da cidadania, dos pobres, da presidente Dilma e do governador Silval que estão muito bem nisso”, justifica.  

Adotando discurso político, Julier ainda afirmou que sente orgulho de militar no PMDB e adota o discurso de igualdade social. “Não estou no PMDB, sou do PMDB e agora vou trabalhar para construir projetos que incluam pessoas em Mato Grosso. Julier e o PMDB formam uma simbiose perfeita para mim e também ao partido para dar continuidade ao que o governadores Blairo Maggi e Silval Barbosa começaram que é a melhoria da qualidade de vida das pessoas mais pobres”, ressalta. 





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Comentários (3)

  • ADRIANO ALMEIDA

    Sexta-Feira, 04 de Abril de 2014, 13h52
  • Que a sociedade faça agora o julgamento dos reflexos e consequências das suas \"OPERAÇOES CINEMATOGRÁFICAS\"
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  • Junior

    Sexta-Feira, 04 de Abril de 2014, 09h44
  • \" Obrigado Senhor Deus, por cada minuto que convivo com pessoas falsas, hipócritas e arrogantes. Elas me fazem ver tudo aquilo que não devo me tornar.\" Frase de Adriano de Paula Costa.
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  • aluisio

    Sexta-Feira, 04 de Abril de 2014, 08h30
  • Esse é um babaca mesmo, ou seja sempre foi, ficava protegido pela Toga que usava, mas vamos ver agora, mala sem alça.
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