Após receber o relatório da Comissão de Ética, que defende a cassação do vereador João Emanuel (PSD), o presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), disse não temer ameaças e que espera um julgamento político, pautado pela transparência e pelo cumprimento das leis.
O presidente da Casa minimizou o posicionamento de um dos membros da comissão, Oséas Machado (PSC), que afirmou preferir esperar o jugamento da Justiça para levar o assunto ao Plenário. “Será um processo tranqüilo e sem atropelo. Tenho que parabenizar a Comissão de Ética pelo trabalho que realizado, que entendeu que tem que cassar o mandato de João Emanuel (PSD) mais só a decisão da Comissão de Ética, não vale. Por que quem decide é o plenário. Agora vamos aguardar o parecer da CCJ ai o pleno irá definir o futuro do vereador”.
Questionado sobre o comentário de João Emanuel e outro integrante da Comissão de Ética, a decisão sobre a cassação deveria ser julgado após a conclusão do processo na justiça, Pinheiro disse que a Comissão de Ética, entendeu que não há necessidade, por que no caso do vereador João Emanuel tramita vários processos e sei qual ele está se referindo.
Pinheiro ressaltou que o processo será encaminhado amanhã (04) para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que tem prazo regimental para entregar o parecer e levar o caso ao plenário. “Não vou passar a mão na cabeça de ninguém, mas também não vou matar ninguém antecipado, o plenário com certeza saberá julgar”.
Em discurso, o vereador João Emanuel (PSD) alegou ter havido algum erro procedimental e citou um acordo político como forma de intimidar alguns colegas da casa. “Esse recado não serviu para mim, espero que tenha servido pra alguém”.