Deputado estadual eleito e ex-governador Julio Campos (União) minimizou o favoritismo do deputado Max Russi (PSB) na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Na expectativa de concorrer o comando da Mesa Diretora contra Max, o ex-senador questionou os apoios que o futuro colega de parlamento diz ter para concorrer à eleição na Casa de Leis.
“Nós temos hoje uma perspectiva de uma bela disputa, o Max diz ter fechado com ele 10, 12 e até 15 deputados. Mas não é tanto assim né? Eu também achava que tinha 14 e desses sobrou 8”, questionou.
O assunto se intensificou entre os parlamentares desde que o chefe do Legislativo, deputado Eduardo Botelho (União), comunicou que não poderia disputar a reeleição por conta de um entendimento jurídico do Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, o nome de Júlio Campos entrou nas articulações da disputa da Mesa Diretora na semana passada. O parlamentar diz ter sido convidado a encabeçar a chapa de oposição à Max através de uma articulação do grupo liderado por Botelho.
Em meio às movimentações, Max garante que tem votos de 15 parlamentares, já o recém eleito Júlio Campos (União Brasil) conta com o apoio de 14 políticos. Contudo, a conta não bate, já que só aí somam 29 legisladores. A Assembleia tem apenas 24 cadeiras.
Para Júlio, o cenário ainda pode mudar até a data do pleito, marcado para fevereiro de 2023. “Tem muita gente que ainda está aguardando as conversações, dos compromissos que serão assumidos atualmente e no futuro. Por isso nós estamos tranquilos, aguardando um diálogo franco com os demais colegas”, finalizou.
Pedro Henrique Cardoso
Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 12h09Sinvaldo
Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 11h04Gustavo
Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 10h41jocadomas
Quarta-Feira, 07 de Dezembro de 2022, 10h41