Política Terça-Feira, 22 de Abril de 2014, 21h:31 | Atualizado:

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BASTIDORES

Lúdio vê dificuldades para ter apoio do PPS em Mato Grosso

 

Diário de Cuiabá

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Embora confirme já ter se reunido duas vezes com o prefeito de Rondonópolis e presidente do PPS em Mato Grosso, Percival Muniz, o pré-candidato ao governo do Estado Lúdio Cabral (PT) afirma que o socialista deve continuar apoiando a pré-candidatura de seu adversário, o senador Pedro Taques (PDT). Segundo Lúdio, Percival se mostrou simpático à sua candidatura, mas, nos dois encontros que tiveram, afirmou ter um compromisso com Taques devido à aliança firmada ainda em 2010.

Os dois saíram vitoriosos daquele pleito e, na eleição de 2012, o senador apoiou a candidatura do socialista a prefeito de Rondonópolis. Ainda de acordo com o petista, Percival teria afirmado acreditar que Taques tem problemas de relacionamento com a classe política, embora vá precisar dela para administrar o Estado, caso vença a eleição. 

Em um dos encontros com Lúdio, o prefeito também teria admitido que não deva seguir a orientação partidária de apoiar a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República. Percival deve ser cabo eleitoral da presidente Dilma Rousseff (PT), que deve tentar se reconduzida ao Palácio do Planalto. Entre os motivos estariam as obras que a petista levou a Rondonópolis. 

PRESIDENCIAVEIS

Em sua campanha ao governo do Estado, o senador Pedro Taques deve dar palanque a pelo menos duas candidaturas: a do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e a de Eduardo Campos. Para Taques, no entanto, a situação é absolutamente normal. Ele argumenta que mostra a capacidade de articulação de um político. Lembra, por exemplo, que o ex-governador Dante de Oliveira (já falecido) chegou a fazer palanque para quatro presidenciáveis. 

Segundo Taques, a democracia propicia situações assim. Ele pontua que, entre os partidos que o apoiam, o PSDB e o DEM têm Aécio como candidato. Já o PSB e PPS apoiam Campos, que pode ter ainda o Partido Verde (PV) ao seu lado. 

O PDT, por sua vez, está rachado. Oficialmente manifestou apoio à reeleição da presidente Dilma, mas não há uma imposição quanto aos palanques regionais. Em Mato Grosso a legenda deve ficar dividida. 

Uma ala, liderada pelo prefeito Otaviano Pivetta (PDT), segue a orientação da Nacional. Outra é favorável a um candidato de oposição. Isso porque, durante seu mandato, Taques tem se manifestado como opositor ao governo federal em diversas ocasiões. A última delas foi quanto à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás. O pedetista assinou o documento de pedido da abertura da investigação e ainda foi um dos senadores a cobrar do Ministério Público Federal uma apuração sobre as denúncias envolvendo a estatal petrolífera.





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