Política Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014, 16h:57 | Atualizado:

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PULVERIZAÇÃO DE CANDIDATOS

Maggi recua; descarta Taques e defende renovação em MT

Senador afirma que não se sente motivado para encarar 3º mandato de governador

RAFAEL COSTA
Da Redação

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 Apesar do favoritismo, senador não se sente motivado para comandar Estado

O senador Blairo Maggi (PR) anunciou oficialmente que não participará das eleições de 2014 na condição de candidato a governador do Estado. A declaração, segundo ele, serve para liberar os partidos da base aliada a buscarem outros rumos, já que havia muita pressão para que ele disputasse a eleição.

Maggi afirmou que ainda sente a “ressaca” do Governo, mesmo após 4 anos fora do Palácio Paiaguás. Ele destacou que, poderia ter, caso eleito, um mandato sem a mesma motivação com a qual administrou o Estado pela primeira vez, entre 2003 e 2010. “Quero dizer que o 3º mandato de governador você perde um pouco desse brilho, da luta, da briga, do convencimento, porque você sabe muito bem até onde você pode ir, e até onde não pode”, afirmou.

O senador republicano disse ainda que não participará das articulações do PR na formação das alianças para as eleições. Todavia, ele descarta acompanhar o partido, caso a definição seja pelo apoio a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo do Estado. “O posicionamento do Pedro em relação ao Governo Federal é uma coisa que não nos une, pelo contrário, nos afasta”, colocou.

Maggi considera que faz questão de apoiar a reeleição da presidente Dilma Roussef (PT). “Moralmente tenho que acompanhar a Dilma, pelos avanços dela e do ex-presidente Lula a Mato Grosso”, explicou.

O ex-governador considerou “natural e legítima” a pressão vinda dos partidos da base aliada para que recuasse e aceitasse a disputar novamente o Governo do Estado. “O grupo tem razão, porque minha candidatura, ou não candidatura, muda o quadro eleitoral no Estado ”, assinalou.

De acordo com o senador, a posição tomada é estritamente de foro íntimo, uma vez que encomendou pesquisas de opinião que apontava um quadro favorável a sua eleição. “A pesquisa trouxe o que a gente tem visto. O meu nome é muito forte para disputar o Governo do Estado, com uma margem muito grande sobre o segundo colocado”, destacou.

ALTERNATIVAS DA BASE

Em relação a definição do nome da base aliada para  disputar o Governo do Estado, o senador republicano defende que todos os partidos que apresentam candidatos lancem os nomes no primeiro turno. Com a possibilidade forte de haver segundo turno, as legendas se uniriam em torno de um único nome. Hoje, os 9 partidos que compõem a base aliada tem como pré-candidatos o ex-vereador Lúdio Cabral (PT), o vice-governador, Chico Daltro (PSD) e o ex-juiz-federal, Julier Sebastião da Silva (PMDB). 

Além disso, o senador coloca que a proposta da renovação deve ser considerada na definição de um nome para disputar o principal cargo do Estado. "Defendo a tese da renoção. Eu fui a renovação em 2002 e hoje não sou mais. Já tenho 12 anos na política e não posso ser considerado novo", falou.

Maggi ainda vê dificuldade do PR lançar o candidato a governador dentro do grupo da base, uma vez que já tem consolidado o nome do deputado federal Wellington Fagundes (PR) como pré-candidato ao Senado. “Se o PR não tivesse o Wellington com projeto de senador, iríamos lançar um novo nome”.

 

 





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