Mauro aconselha Abilio sobre obras em Cuiabá

 

O governador Mauro Mendes (União) rebateu, nesta quarta-feira (9), as críticas feitas pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), sobre os problemas estruturais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jardim Leblon, alagada durante o forte temporal que atingiu a capital na tarde de terça-feira (8). A obra foi iniciada em 2016 e só foi concluída pelo governo do Estado, durante o período de intervenção na Saúde de Cuiabá, em julho de 2023.

O governador destacou que a obra estava quase finalizada quando o Estado assumiu a gestão da saúde da Capital e afirmou que apenas fez melhorias para concluir a unidade. "Quando nós assumimos lá, a obra tava quase pronta, faltava pouca coisa. Nós melhoramos a qualidade. Agora, se tem problema, é só resolver”, disse Mendes. 

A declaração ocorreu quando Mendes comentava sobre o alagamento da unidade, um dos pontos mais afetados pela chuva de cerca de 100 milímetros registrada em poucas horas na Capital. A força da água derrubou muros e provocou danos estruturais em diversos bairros. Na UPA, a água invadiu o prédio e causou pânico em pacientes e funcionários.

Segundo a secretária municipal de Saúde, Lúcia Helena, todos os pacientes foram transferidos com segurança ainda na noite de terça-feira para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), antigo Pronto-Socorro e Hospital São Benedito. Abilio Brunini criticou duramente a qualidade da obra e responsabilizou o projeto pela situação enfrentada.

“A UPA do Leblon, hoje o muro caiu. Mal construído, mal projetado, sem drenagem. As consequências: o muro caiu, a água invadiu a UPA e aí nós tivemos uma UPA interditada e os pacientes transferidos para outros lugares. Pacientes em pânico porque numa UPA, lugar onde ele busca socorro, mas a água chega, entra, invade. Obras mal planejadas, obras mal executadas”, disparou.

Mauro Mendes minimizou as críticas e reforçou que os problemas devem ser solucionados com eficiência. “Se são problemas de drenagem, problemas de por onde essa água entrou, é só resolver. Mais fácil resolver do que ficar conversando”, concluiu.