Política Terça-Feira, 15 de Agosto de 2023, 11h:52 | Atualizado:

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SAÚDE DE CUIABÁ

Mauro avisa que intervenção terminará em dezembro: "já é o suficiente"

Governador destaca que casa está sendo arrumada

LEONARDO HEITOR E SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

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Na avaliação do governador Mauro Mendes (União Brasil), não há necessidade de prorrogar a intervenção do governo do Estado na Saúde de Cuiabá. De acordo com ele, a equipe já cumpriu seu papel.

O governo passou a gerir a pasta em 15 março deste ano, após decisão judicial da Turma Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Inicialmente, a medida iria durar 90 dias, mas o caso foi julgado novamente, em junho, e os magistrados decidiram manter a intervenção até 31 de dezembro.

Questionado, Mendes afirmou que não há necessidade de extrapolar o prazo para além de dezembro de 2023. “Eu acho que é suficiente. Acho que já cumprimos nosso papel. Eu estou muito tranquilo e já disse isso para o Gabinete de Intervenção. Se perguntar a minha opinião, eu acho que tem que terminar a intervenção dia 31 de dezembro”, opinou, na manhã desta terça-feira (15), em evento de assinatura de ordem de serviço do Centro Infantil, em Cuiabá.

ADAUTO BOTELHO

Ainda, Mauro Mendes afirmou que o Hospital Adauto Botelho, na capital, ainda não teve sua reforma concluída por conta de dificuldades das empresas em encontrar mão de obra. O questionamento foi feito ao gestor estadual depois de ter sido revelado que o ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, 49, autor do feminicídio da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, 49, deveria estar internado na unidade.

O ex-policial havia sido preso pela Polícia Judiciária Civil (PJC) em junho, para o cumprimento de uma sentença de dois anos de internação, após o mesmo ter sido diagnosticado com transtornos psiquiátricos. No entanto, a diretoria do Hospital Adauto Botelho, assim como diretores de presídios, informou que não haviam vagas, o que fez com que o juiz Leonardo Pitaluga determinasse a soltura dele, durante a audiência de custódia.

Ao ser questionado sobre a falta de vagas, Mauro Mendes afirmou que o Hospital Adauto Botelho ainda está em reformas, obra que já dura três anos e que ainda não foi concluída por falta de mão de obra disponível. Durante um evento, realizado na manhã desta terça-feira, no antigo Pronto Socorro de Cuiabá, o governador falou que o problema é crônico e atinge várias obras no estado.

“O Adauto Botelho está em obra de melhoria, de reforma, de ampliação. Já há uns três anos que a obra começou, mas infelizmente, as empresas estão tendo dificuldade em reformá-lo por falta de mão de obra do estado. Lá, nesse caso específico, é isso. Eu já participei de reuniões de acompanhamento de obra e o Adauto Botelho sempre está na agenda que os trabalhos estão caminhando, infelizmente a passo de tartaruga, como algumas outras obras. Nós estamos rescindindo algumas e outras a gente tem paciência porque não consegue contratar. É um problema crônico hoje no Mato Grosso a falta de mão de obra nessa área da construção civil”, afirmou.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, foi em um caminho diferente do que o governador Mauro Mendes, afirmando que a unidade está pronta e preparada para receber pacientes como o ex-policial. Ele também destacou que caso não exista vaga no hospital, suspeitos como Almir Monteiro dos Reis podem ser absorvidos pelo sistema prisional.

“O Adauto Botelho está sendo 100% remodelado e acabamos agora a primeira etapa da reforma, de altíssimo nível. Essa demanda por esse policial foi realizada não agora, mas há anos atrás. Naquela oportunidade, não existia vaga. Sempre que a unidade estava em superlotação, não tinha 10 leitos disponíveis para esse tipo de paciente. Então, se tiver uma decisão judicial, nós vamos abrigá-lo, mas quando não há disponibilidade no hospital para alguém com esse perfil, ele é absorvido pelo sistema prisional”.

Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos é suspeito de ter matado a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, no domingo (13), após um encontro, tendo o corpo da vítima sido encontrado pelo próprio irmão, dentro do carro dela, no Parque das Águas, na Capital. O ex-policial militar foi preso após confessar ter cometido o crime.

Cristiane foi vista pela última vez no último sábado (12) enquanto participava de um churrasco em família. Mais tarde, ela e um primo foram a um bar próximo à Arena Pantanal. Em determinado momento, o primo foi embora e a jurista ficou acompanhada do ex-policial. O irmão da advogada conseguiu rastrear o veículo dela, um Jeep, que indicava a localização no Parque das Águas, onde a vítima foi encontrada desacordada no banco do passageiro.

Ela foi socorrida e levada para um hospital particular, onde sua morte foi confirmada. Durante a investigação, a polícia descobriu que ele havia dirigido o carro da vítima pela manhã. Exames necroscópicos revelam que a advogada foi vítima de um suposto estupro, antes de seu brutal assassinato. Por meio de uma análise pericial, múltiplas lesões, hematomas, pancadas e violência sexual foram confirmados. Ele alega ter tido relações sexuais com ela e que ela estava extremamente alterada e alcoolizada, culminando em uma queda.

O suspeito removeu os lençóis da cama, os colocou para lavar e deixou tudo de molho em uma máquina como forma de apagar vestígios do crime. Por essas razões, a Polícia Civil caracteriza o crime como feminicídio e tentativa de fraude processual e pediu a prisão preventiva do ex-policial.





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Comentários (4)

  • ROBERTÃO

    Terça-Feira, 15 de Agosto de 2023, 14h22
  • Eh Paletó engolindo essa, vc inimigo dos seus amigos, kkkkkkk
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  • Daniel

    Terça-Feira, 15 de Agosto de 2023, 12h39
  • O Sr sendo responsável pela intervenção na saúde, deveria deixar de lado as picuinhas com o prefeito e convocar os aprovados no concurso que até o momento chamou meia de gato pingado. Estudamos muito para sermos aprovados. Mas parece que não gostam de concursados, pois no estado que tanto falaram em concurso abriram 400 vagas pra processo seletivo, então quero ver chamarem os aprovados no município.
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  • Luis

    Terça-Feira, 15 de Agosto de 2023, 12h21
  • Ocorre que quem decide é o Ministério Público, o desembargador Perry e o conselheiro Sérgio Ricardo.
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  • Maedina

    Terça-Feira, 15 de Agosto de 2023, 12h08
  • O FUTURO A DEUS PERTENCE GENTE.... PELO PODER VALE TUDO..... UMA PREVISAO DESSA.... MAIS QUA
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