Política Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 09h:08 | Atualizado:

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DÍVIDA

Mauro destaca controle fiscal de MT e exige isonomia da União

Governador cita que estado cumpre limites da LRF

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Mato Grosso é um dos estados que possui uma das menores dívidas com a União. Mesmo assim, o governador Mauro Mendes (UB), avisou que quer o mesmo tratamento que outras unidades federativas possam ter na hora de renegociar seus endividamentos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sejam eles maiores ou menores.

Em entrevista à rádio Jovem Pan News, nesta segunda-feira (25), o gestor também criticou a falta de comprometimento em não cumprir leis e regras criadas. A negociação foi proposta pelos governadores dos estados da região Sudeste e Sul.

Estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul preocupam mais. "São estados importantes, chamados ricos da federação, mas que ao longo de muitos anos não fizeram sua lição de casa e dívida é para pagar, se for para ficar enrolando, postergando, e a União, vai criar novas regras em prol de um discurso, narrativa de que vai gerar crescimento e investimento econômico? Isso é lamentável na minha opinião", declarou Mendes.

Para o governador, o endividamento público ao longo dos anos vem aumentando e a conta vai chegar em algum momento para a maioria dos estados endividados e principalmente para o Governo Federal que também tem contas para pagar. "O tempo vai passando e sempre vai se arrumando um jeitinho de postergar, mudar regras e poucos são aqueles que fazem um ajuste fiscal. Ou seja que é gastar menos do que se arrecada", enfatizou.

O endividamento dos estados com a União é devido aos empréstimos diretos feitos pelo Governo Aederal aos ou nas situações em que os estados contratam crédito no mercado financeiro, tendo a União como garantidora. Mato Grosso, de acordo com Mauro Mendes, está em uma situação fiscal equilibrada, com dívida em torno de 10% da corrente líquida, sendo um dos endividamentos mais baixos do Brasil.

"Graças a Deus e ao duro ajuste fiscal que fizemos aqui no começo de 2019 estamos em uma situação muito confortável, é um endividamento pequeno, mas se for flexibilizar regras para quem deve muito tem que flexibilizar também para quem deve pouco, porque não é justo dar um tratamento especial para aqueles que não fizeram a lição de casa e aqueles ques estão fazendo um empenho fiscal mais rigoroso não tem esse tratamento", destacou. "Defendemos que se o Haddad diminuir taxa de juro ou alongar tem que fazer isso para todos, garantindo isonomia e não apenas um privilégio para aqueles que estão com dificuldade", acrescentou.

O chefe do Executivo Estadual citou como exemplo a Lei de Responsabilidade Fiscal criada por seu governo em Mato Grosso como que é mais dura, mais restritiva e que colocou limites no estado porém criticou a banalização de criação de regras e leis que infelizmente não são cumpridas, algo que no futuro trará consequências graves e desastrosas à população. "O grande problema do nosso país é que nos acostumamos a conviver com o problemas. Na segurança pública, não é diferente, na burocracia da administração pública também não e esses problemas vão se arrastando até que um dia a conta chegue para todos. Um país tolerante com essa quebra de regras cria um mecanismo muito perdulário de ineficiência e isso vai trazer graves consequências ao cidadão", encerrou. 





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Comentários (6)

  • justino joaquim santana neto

    Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 13h22
  • Aederal ai e foda. pq as mensagens não aparece mais.
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  • Só observo

    Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 12h18
  • AdoLfo, pq no brasiL de hoje tem o lado dos "extremistas" que trabalham e pagam a conta e o lado dos vgbnds que passam pano/Limpam a meLda dos "defensores da "organização"...
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  • Adolfo

    Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 11h13
  • Será porque Mauro Mendes só dá entrevista na TV dos extremistas?
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  • MarceloF

    Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 10h45
  • No Brasil pagamos impostos de países desenvolvidos e recebemos serviços PúTricos de péssima qualidade (sendo até certo ponto otimista), esse modelo econômico sufoca quem produz, seja através de sua força de trabalho ou do capital investido, em detrimento de um estado corruPTo, incomPTente e extremamente oneroso. ... e a má notícia é que a reforma tributária feita a toque de caixa, irá onerar ainda mais o custo das empresas, deixando produtos e serviços mais caros e inacessíveis.
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  • dito

    Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 09h54
  • O Cintrole fiscal que esse governo alega ser competente pois cumpre-nos deveria de casa esta atrelado ao Arroxo salarial que ele fez com o funcionalismo Público. Não dando RGA na sua integralidade, não repondo recomposição e tirando direito trabalhistas. Aí é fácil bancar com governador que cumpre o dever de casa. Na Parte social ele é pessimo. Não gosta de pessoas. Gosta apenas de Patrão e empresários. Ipocresia pura.
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  • JP

    Segunda-Feira, 25 de Março de 2024, 09h45
  • Tirando direitos dos servidores e metendo a mão grande nos aposentados e fácil fazer gestão...gde bandido este governo!!!
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