Política Quarta-Feira, 04 de Junho de 2014, 12h:33 | Atualizado:

Quarta-Feira, 04 de Junho de 2014, 12h:33 | Atualizado:

EFEITO ARARATH

MCCE pede afastamento de chefe do MPE para preservar instituição

Entidades citam que procurador é investigado em inquérito no STF

Da Redação

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 Paulo Prado nega fraudes em compensação de cartas de crédito no MPE

A ONG Moral e o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) irão ingressar nesta quarta-feira, às 15h00, com requerimento pedindo afastamento imediato do procurador-geral de Justiça, Paulo Prado. O motivo é o suposto envolvimento do procurador-geral nas investigações da "Operação Ararath", da Polícia Federal.

De acordo com as entidades, o afastamento do procurador-geral a ser encaminhado ao Conselho Superior do Ministério Público preserva a imagem da instituição. “Não há como o MP ostentar sua função de defesa da ordem jurídica notadamente de princípios como o da moralidade e da legalidade tendo à frente o senhor Paulo Prado, que é uma pessoa suspeita de prática criminosa”, diz o MCCE.

Na quinta fase da Operação Ararath, a sede do Ministério Público Estadual foi alvo de mandados de busca e apreensão. Além disso, num dos mandados cumpridos na residência do ex-secretário Éder Moraes foi encontrada uma lista de pagamentos de cartas de créditos para 47 membros do MPE.

Na ocasião, Prado alegou que os pagamentos eram referentes a cartas de crédito que foram ‘trocadas’ no mercado privado com deságio. “Estão tentando achovalhar a imagem do Ministério Público e isso eu não vou permitir”, disparou. Recentemente, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou a tese de Prado.

Outro membro do MP é investigado na Ararath. O promotor Marcos Regenold, do Gaeco, teve seu gabinete e residência invadidos pela Polícia Federal.

Ele é investigado por ‘maquiar’ uma investigação com objetivo de preservar Éder Moraes. Grampos telefônicos mostram ligações entre Regenold e Éder.

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Comentários (3)

  • Antonio Cavalcante Filho

    Quarta-Feira, 04 de Junho de 2014, 22h49
  • NOTA DE ESCLARECIMENTO Não é verdadeira a informação de que o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) tenha formulado requerimento ao Conselho Superior do Ministério Público de Mato Grosso, no sentido de pedir o afastamento do Procurador-Geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado. Eventual uso do nome do MCCE de forma indevida, para tal finalidade, não contribui para o fortalecimento das instituições e combate à corrupção. ANTONIO CAVALCANTE FILHO Coordenador do MCCE-MT
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  • chiquinho

    Quarta-Feira, 04 de Junho de 2014, 16h00
  • O MCCE soltou nota e artigo desmentindo que esteja pedindo o afastamento, e sim solidário ao MP
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  • jo?o

    Quarta-Feira, 04 de Junho de 2014, 14h30
  • Paulo Prado deveria renunciar. É estranho que ele tenha recebido duas cartas de credito no valor total de R$ 800.000,00 sob o argumento de férias vencidas. Ora, todo munda sabe, que quem paga as férias do Ministério Público é o próprio Ministério Público, por meio do repasse constitucional (duodécimo) repassado pelo Governo para os poderes constituídos (legislativo, Tribunal de Contas, Ministério Público, Judiciário). Também é estranho, que as maiores cartas de credito foram dadas para Paulo Prado, Marcello Ferra e Regenold, todos envolvidos no arquivamento do Blairo Maggi no caso maquinários. É preciso investigar a fundo, pois algo não está gerando bem, nesta história.
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