O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que continuará visitando a Câmara de Cuiabá quantas vezes achar necessário. Ele aproveitou para rebater o ex-vice-prefeito da Capital, José Roberto Stopa (PV), que publicou uma foto sua sentado com os pés na cadeira da Casa de Leis.
Nesta sexta-feira (04), o bolsonarista foi enfático ao dizer que prefere visitar o Parlamento Municipal do que a cadeia. "Eu prefiro ir na Câmara do que na cadeia, que nem o Stopa já foi. Ele e tantos outros da gestão passada tinham esse costume de ir para a cadeia e nós temos o costume de ir para a Câmara. É diferente", disparou.
Além do caso de Stopa, que foi detido quatro dias antes do final de mandato, a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro foi marcada por 23 operações policiais, sendo 18 só na área da Saúde. Além disso, outros secretários também foram presos e a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) ficou mais de três anos sem poder "pôr os pés" no Palácio Alencastro por também ter sido alvo da Operação Capistrum.
A declaração de Brunini é uma referência à detenção do ex-vice prefeito no dia 26 de dezembro de 2024 acusado de crime ambiental, por descarte irregular de resíduos sólidos em área de preservação permanente na obra do Mercado Porto, na Capital. Poucas horas depois, foi liberado numa decisão do juiz Marcos Faleiros da Silva, do Núcleo de Audiências de Custódia, sem a necessidade de pagamento.
A prisão foi efetuada após a Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema) ter recebido denúncia sobre descarte de resíduos de forma irregular na área da Feira do Porto. Quando os policiais chegaram, encontraram um caminhão descarregando resíduos em uma área de preservação permanente.
Um inquérito policial está em curso. Stopa ingressou com uma ação de indenização de R$ 50 mil, por danos morais contra o Governo do Estado destacando que a prisão foi realizada sem mandado judicial ou qualquer investigação prévia que fundamentasse a medida, violando assim garantias constitucionais.
Na petição, Stopa alega que a exposição indevida na imprensa e os danos psicológicos sofridos são inquestionáveis, afetando não apenas sua honra e dignidade, mas também sua imagem pública, essencial para o exercício de seu cargo. Ele concluiu o pedido exigindo a condenação à retratação pública ou pedido de desculpas por parte do Governo do Estado, diante do abalo moral causado a ele.
2000 na cadeia
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