Ministro comemora queda nos preços: "não vejo mais fila dos ossos"

 

Durante entrevista à rádio Conti nesta sexta-feira (7), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), elogiou a gestão do presidente Lula nas políticas públicas voltadas ao agronegócio. Segundo ele, foi graças ao petista que o preço de diversos alimentos baixou.

Fávaro também destacou que "fila de ossinhos" deixou de ser uma realidade em Cuiabá, como aconteceu, na administração passada, do ex-presidente Jair Bolsonaro. “O governo voltou a fazer política pública. Está ao lado produtores, mas, principalmente, ao lado do cidadão. Um litro de óleo de soja era R$ 8 e agora está R$ 4. A carne de frango baixou, a picanhaabaixou, a gasolina também. O cidadão voltou a comer. Não estou vendo mais a fila de ossinhos em Cuiabá, graças a Deus. Tudo isso em seis meses do governo Lula”, enalteceu Carlos Fávaro.

No final de junho, o presidente Lula anunciou o Plano Safra 23/24 com o maior volume de todos tempos chegando a R$ 450 bilhões. Os recursos são destinados à agropecuária e incentiva a produção de alimentos com a taxa de juros baixas e volumes de recursos suficientes para fazer o custeio e investimentos no setor, que é a principal fonte de arrecadação da economia brasileira.

Apesar dos produtores fazerem campanha contra Lula e apoiarem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acabou sendo derrotado pelo petista, Fávaro afirmou que é inegável os esforços que o atual presidente tem feito para abrir portas ao agronegócio e fomentar a produção. “O agronegócio não esteve com o Lula e é legítimo. Faz parte da democracia. Mas, para nós, a eleição acabou. Todos aqueles que quiserem o fortalecimento da agropecuária brasileira encontram a porta aberta no governo do presidente Lula. É o maior Plano Safra da história do Brasil. Apesar da taxa de juro estar mais alta, não houve acréscimo de juros em nenhum programa. Muito pelo contrário, alguns tiveram até redução. Tudo isso só foi possível porque houve determinação de Lula, que falou: quero o fortalecimento da agropecuária”, pontou.

De acordo com o ministro, após o petista assumir a presidência, a relação entre Brasil e mercado internacional avançou consideravelmente, o que resultou na geração de empregos e criação de mais de 24 novos mercados internacionais no primeiro semestre de 2023. “O presidente Lula tem se tornado o grande embaixador brasileiro. A relação amistosa mundo a fora voltou”, elogiou.

Por fim, na entrevista, o ministro não deixou de comentar o assunto do momento, a Reforma Tributária. Favorável à proposta, Fávaro defendeu que o assunto seja desmistificado para a população, que não acompanha o assunto com tanta profundidade quanto os parlamentares. “Importante a gente ir desdobrando para pacificar esse assunto e tranquilizar a população. Quem é contra a reforma tributária precisa buscar uma narrativa. O homem comum, do campo que esta lá no seu dia a dia não tem obrigação nenhuma de saber os detalhes da lei, mas ele fica aflito”, disse.

Na análise de Fávaro, quem se posiciona contra a proposta, criou uma narrativa falsa para apavorar a população. “Essa narrativa não é verdadeira. O texto está muito bem elaborado. Há uma isenção total de impostos para produtores que tem sua atividade com receita bruta de até R$ 3,8 milhões e isso compreende 98% dos produtores brasileiros. Mas, aqueles que passarem desse valor, pagarão impostos com a alíquota reduzida, mas não está definida ainda. Outro dado importante, alguns especialistas diziam que a Reforma Tributária prejudicaria as cooperativas, mas isso foi revisado, para continuar competitiva e trazer oportunidades de ganho para produtores menores através de sua cooperativa”, esclareceu o ministro.