O Ministério Público do Estado (MPMT) fez uma denúncia contra a ex-deputada estadual, Luciane Bezerra, flagrada num vídeo recebendo “maços” de dinheiro de Silvio Correa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa. A prática, conhecida como “Mensalinho”, tinha o objetivo de dar apoio e sustentação política aos governadores que passaram pelo Palácio Paiaguás, sede do Poder Executivo de Mato Grosso.
A origem do “Mensalinho” também não era lícita, e consistia no desvio de verbas do Poder Legislativo de Mato Grosso (ALMT) para o pagamento de empresas fantasmas por serviços que eram prestados só no papel. Neste contexto, a ex-deputada Luciane Bezerra, que teve mandato no legislativo estadual entre 2011 e 2015, teria recebido no período R$ 2,4 milhões – que após sofrer juros e correção monetária foi atualizado para R$ 9 milhões.
Contando com o valor da indenização por danos morais coletivos, de R$ 2 milhões, o MPMT pede no total a devolução de R$ 11 milhões. A denúncia foi assinada pelo promotor de justiça Mauro Zaque e deverá ser analisada pela Vara Especializada em Ações Coletivas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
MENSALINHO
Em agosto de 2017 uma reportagem do Jornal Nacional chocou os mato-grossenses e o Brasil ao mostrar diversos políticos de Mato Grosso recebendo maços de dinheiro das mãos de Silvio Correa, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa. O pagamento seria uma propina, apelidada de “Mensalinho”, entregue aos então parlamentares como forma de "comprar" apoio a gestão do Poder Executivo, chefiado à época por Silval Barbosa, que precisava da aprovação de leis, projetos, e do próprio mandato, pelo Legislativo.
Há registros em vídeo de pagamentos a Emanuel Pinheiro, Wagner Ramos, Oscar Bezerra, Gilmar Fabris, Hermínio Barreto, Carlos Antônio Azambuja, Baiano Filho, Luciane Bezerra, José Domingos Fraga, Airton Português, o ex-deputado federal, Ezequiel Fonseca, além de Luciane Bezerra. De acordo com a denúncia ingressada pelo MPMT, os ex-deputados recebiam cerca de R$ 30 mil por mês no início dos pagamentos do “Mensalinho” – esquema delatado tanto pelo ex-presidente da ALMT, José Riva, quanto pelo ex-governador Silval Barbosa. Posteriormente, o montante subiu para R$ 40 mil e R$ 50 mil, respectivamente.
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