Instado pelos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ) a se manifestar quanto ao pedido do ex-secretário de Planejamento (Seplan) Arnaldo Alves de Souza Neto para retirada de sua tornozeleira eletrônica, o Ministério Público Estadual (MPE) emitiu parecer contrário. Arnaldo é réu, ao lado do ex-governador Silval Barbosa e outras 14 pessoas, no processo derivado da terceira fase da Operação Sodoma.
Souza Neto responde a uma ação penal referente a uma denúncia de ter feito parte de uma organização criminosa cujo fim era roubar divisas da administração pública e lavagem de dinheiro (além de outros crimes de improbidade). Ex-secretário de Planejamento de Silval, ele é acusado pelo MP de "montar" Orçamento para o Estado realizar pagamentos que visavam retorno financeiro a organização criminosa.
Foi denunciado nas Operações Seven e Sodoma, onde também é acusado de receber uma propina de mais de R$ 600 mil por participar do esquema de desapropriação da área que corresponde ao bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.
Ele chegou a ser preso em setembro de 2016 pela Delegacia Fazendária, mas ganhou liberdade no início de 2017 sob cumprimento de medidas cautelares. Desde então, está residindo em Brasília, sendo monitorado por equipamento eletrônico.
A defesa do ex-secretário da Seplan queria que seu cliente obtivesse o mesmo benefício concedido ao ex-procurador geral do Estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho e assim conseguir a revogação desta medida cautelar específica, de monitoração eletrônica imposta a ele pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá. Entenda, abaixo, as primeiras três fases da Sodoma, em ordem decrescente.
Jos?
Domingo, 14 de Abril de 2019, 23h02