Política Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 16h:25 | Atualizado:

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IMPERADOR E VENTRÍLOQUO

MPE vê efetivação irregular e pede afastamento de servidores presos da AL

Decisão está nas mãos do juiz Luíz Aparecido Bertolucci

CLÁUDIO MORAES
Da Editoria

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O Ministério Público Estadual propôs na última segunda-feira uma ação civil pública solicitando o afastamento imediato dos cargos dos servidores efetivos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Luiz Márcio Bastos Pommot e Djalma  Ermenegildo. O processo com pedido de liminar estão nas mãos do juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, Luís Aparecido Bertolucci Júnior, que deve decidir a qualquer momento sobre os pedidos.

De acordo com a denúncia do MPE, os dois servidores foram efetivados de forma irregular sem terem passado por concurso público, o que fará com a efetivação seja anulada. Eles ocuparam cargos estratégicos durante os períodos em que o ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) atuou como presidente ou primeiro-secretário nos últimos 20 anos.

Ex-secretário geral da Asembleia Legislativa, Luiz Márcio Bastos Pommot foi preso preventivamente no dia 1º de julho por determinação da juíza Selma Rosane dos Santos Arruda em decorrência da "Operação Ventríloquo". Ele foi denunciado pelo Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado) por participar ativamente de um esquema que teria desviado cerca de R$ 9,5 milhões do parlamento através do pagamento de uma dívida junto ao HSBC.

Na mesma operação, Riva também foi preso, mas permaneceu apenas 33 horas na cadeia sendo solto por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Já Márcio Pommot está detido há 29 dias e teve um pedido de habeas corpus negado pelo desembargador Rondon Bassil.

Já o servidor Djalma Emermenegildo era secretário de Administração, Patrimônio e Informática no Legislativo. Ele foi preso no dia 21, durante a terceira fase da "Operação Imperador", em que um grupo de 14 pessoas lideradas por Riva teria dado um prejuízo de R$ 62 milhões através da compra simulada de materiais de escritório entre os anos de 2005 e 2009.

Djalma Emernegildo foi preso pelo Gaeco sob acusação de estar destruindo provas do processo. A defesa dele ingressou com um pedido de habeas corpus que ainda não foi analisado pelo desembargador Rui Ramos.





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Comentários (2)

  • Oliveira

    Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 20h58
  • verifica a vida de alguns concursados de 95, principalmente o edital de 15/09/1995 e veja se foram aprovados, caso não esteja neste edital que saiu os nomes só dos aprovados, procura a lista dos classificados, e se a classificação deles realmente foram respeitados ou se passaram na frente de alguém. Isso merece uma invenetigação
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  • Mauro Muralha

    Quinta-Feira, 30 de Julho de 2015, 17h30
  • AI tem muitos efetivados de forma irregular sem terem passado por concurso público,e só o Ministério Público fazer uma checagem nas fichas funcional vai achar,todos agarrado na tela e só puxar o tombo e certo.
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