Política Segunda-Feira, 03 de Março de 2014, 15h:37 | Atualizado:

Segunda-Feira, 03 de Março de 2014, 15h:37 | Atualizado:

INCENTIVOS FISCAIS

MT deixa de arrecadar R$ 1,1 bi; veja os 20 maiores beneficiados

 

CLÁUDIO MORAES
Da Editoria

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 Marcel Cursi e Sérgio Ricardo: alerta do TCE

O pleno do Tribunal de Contas de Mato Grosso voltou a alertar o Governo do Estado em relação ao crescimento superficial da arrecadação nos setores de madeira, comunicação, supermercados e combsutível. É o que consta num relatório elaborado pela equipe técnica do conselheiro Sérgio Ricardo no ano de 2012 na secretaria estadual de Fazenda.

Para o conselheiro, o secretário da Sefaz, Marcel de Souza Cursi, terá que realizar estudos visando identificar os motivos do baixo crescimento da arrecadação em alguns segmentos entre 2006 e 2012. Para o Sérgio Ricardo, um dos principais motivos para que Mato Grosso não tenha acompanhado o crescimento da receita como noutros estados da região Centro-Oeste são a concessão exagerada de incentivos fiscais.

Em 2012, o Tesouro de Mato Grosso tinha uma previsão orçamentária de 9,732 milhões, mas alcançou R$ 10,486 milhões. Somente as 100 maiores empresas pagaram R$ 3,849 bilhões de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), o que correspondeu a 56,73% do total bruto arrecadado de R$ 6,785 bilhões.

No relatório, os técnicos da Sefaz explicam que entre 2009 e 2012 Mato Grosso aumentou em 46,68% a arrecadação de impostos, sendo que no mesmo período Goiás cresceu 77,29%. "O demonstrativo acima indica que o Mato Grosso arrecadou em 2012 R$ 2,210 mil de ICMS por habitante obtendo o penúltimo lugar na ordem de classificação da região Centro Oeste", assinala o documento obtido por FOLHAMAX.

Para os auditores, "comparando o ano de 2012 com o ano de 2006, o estudo indica que os segmentos que menos contribuíram com o crescimento da arrecadação no período foram os da madeira, comunicação, supermercados e combustível, merecendo maior atenção da Secretaria 

os segmentos que obtiveram crescimento corrigido negativo, considerando que os índices de consumo têm aumentado", determina.

Outro ponto de crítica do TCE a Sefaz se refere ao número exagerado de decretos. Somente em 2012, foram 164 decretos regulamentando a polícia tributária. "Entende-se que devem ser tomadas medidas cabíveis para coibir a edição de Leis e Decretos com efeitos retroativos, bem como a revogação dos artigos das Leis e Decretos em vigor que convalidarão atos praticados antes da edição da norma jurídica", assinala.

INCENTIVOS FISCAIS

Em 2012, Mato Grosso concedeu R$ 1,131 bilhão em incentivos fiscais. Deste montante, R$ 775,968 milhões foram destinados apenas a 20 grandes grupos econômicos.

A cervejaria Petrópolis, que tem sede em Rondonópolis, deixou de pagar aos cofres públicos do Estado R$ 136,039 milhões. "Destaca-se que a empresa lidera o ranking de recebimento de incentivos fiscais e conta atualmente com 421 colaboradores, ou seja, cada emprego gerado pela empresa custou para o Estado, em 2012, o montante de R$ 323.135,03 mil anualmente e R$ 26.927,91 mil mensalmente", argumenta.

lista incentivos

 As 20 empresas com maiores benefícios fiscais em Mato Grosso

O TCE ainda considera que a construção da cervejaria tenha sido bancada indiretamente pelo Estado. "Segundo informações constantes no sítio da empresa, os investimentos na construção da fábrica totalizaram R$ 200 milhões e somente no ano de 2012 o Estado concedeu de incentivos para essa empresa o montante de R$ 136.039.850,10 milhões, ou seja, 68,01% do total dos investimentos foram recuperados em apenas um ano de produção", compara.

A lista das maiores empresas beneficiadas apontam ainda a Ambev, City Lar, JBS, Gazin, Fiagril, BRF Foods, Bunge, Cargil, dentre outros. Apesar dos apontamentos graves feitos, o pleno do TCE aprovou as contas de Marcel Cursi com "ressalvas".

 

 





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Comentários (3)

  • Marco Aur?lio Ribeiro Coelho Junior

    Sexta-Feira, 13 de Junho de 2014, 09h58
  • Ao Jornalista que escreveu esta Matéria, entendemos que existe uma lei, com obrigações das duas partes, Tanto do Industrial quanto do Governo regulamentado na lei e concedido através de conselho constituído pela universidade, federações, governo via suas secretarias ambiental, Sefaz e outras. Temos que respeitar a lei, o direito e para todos quando eu vejo a discussão somente no período eleitoral, passo a entender que a informação que deveria ser para orientar os cidadães e profissionais que atua neste seguimentos com elaboração de projetos de viabilidade do empreendimento por dez anos fossem respeitados, são economista, contadores, administradores e empresários que investe em Gaucha do Norte, Confresa, São Jose do Xingu, Nova bandeirantes são tantas cidades que receberam progresso devido os incentivos. Meu caro Jornalista percebi que sua fonte tem muito conhecimento sobre as empresas que recebem benefícios, devo orienta-lo que as informações pessoais e fiscais de uma empresa tem sigilos fiscais. Quando for publicar das preserve a inscrição e cnpj das empresas. O diário oficial é publico e ferramenta de profissionais que tem sua ética em preservar os sigilo fiscal do contribuinte. Nos dias de hoje mau esta aguardando um informações fácil para agir de forma desonesta. Faço questão de assinar esta comentário sou profissional que faço projeto de Prodeic para concessão do incentivo e algumas informações nesta matéria faltou pesquisar melhor. Att Marco Aurélio Ribeiro Coelho Junior CRC MT 007484/O4 CONCEITOS CONSULTORIA & ASSESSORIA TRIBUTARIA (65) 3623-0125/ 99943512/9642-1012/ E-mail [email protected] / [email protected] Skype :fiemt_assindical_marco MSN : [email protected] Av. Rubens de Mendonça, 990 - Ed.Empire Center - Sala 603 - Bau - CEP : 78.550-000 Cuiabá- Mato Grosso
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  • Joao Batista Matias

    Terça-Feira, 04 de Março de 2014, 14h39
  • Digite o texto aqui Boa Tarde! Mato Grosso é terra de ninguém!!!!
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  • domicio

    Segunda-Feira, 03 de Março de 2014, 18h54
  • ja que eles tem esses presente do governo do estado. deveria abaixar os precos das mercadorias. sao mto caros os precos na city lar. o preco da carne subiu exagerado e diz que o estiagem dos pastos.todo esses incentivos nao e de graca né.
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