Política Quinta-Feira, 02 de Março de 2023, 10h:59 | Atualizado:

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TANQUE CHEIO

Operação afasta vice, presidente de Câmara e secretários por desviar combustíveis em MT

Contas particulares eram pagas com cartão de abastecimento

Da Redação

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A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu nesta quinta-feia mandados de busca e apreensão contra investigados por um esquema de corrupção envolvendo setores da administração pública na cidade de Ribeirão Cascalheira e uso da máquina pública para fins particulares. A Operação Tanque Cheio resultou no afastamento dos  vice-prefeita da cidade, Isabel Fernandes Santos (PT) e do presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Schuh (PSB).

Também foram afastados os secretários Luciano Nunes Brandão (Obras), Vilson de Assis Lourenço Caiado (Finanças), Fausto Francisco de Oliveira (Saúde) e do chefe do Setor de Compras do município. Os mandados são cumpridos nas secretarias alvos da investigação, em residências de agentes políticos e empresas. Uma empresa na cidade de Bom Jesus do Araguaia também foi alvo das buscas e apreensões.

Além do cumprimento dos mandados e de outras medidas cautelares, a Justiça determinou o afastamento dos secretários de Obras, Finanças, Saúde e do chefe do Setor de Compras do município; do presidente da Câmara dos Vereadores e da vice-prefeita de Ribeirão Cascalheira. A investigação da Delegacia da Polícia Civil de Ribeirão Cascalheira teve início a partir da denúncia de que servidores e terceiros, sem vínculo com a administração municipal abasteceriam veículos particulares em postos de combustíveis em nome da prefeitura.

A Polícia Civil deu início à verificação preliminar das informações e constatou a existência de um forte esquema de desvio de combustível. Os indícios reunidos também apontam que máquinas da prefeitura realizavam trabalhos em propriedades particulares, como fazendas e chácaras.

Além do abastecimento, contas particulares também eram pagas com os cartões de abastecimento da prefeitura de Ribeirão Cascalheira. Foram coletados elementos substanciais que apontam a ocorrência de associação criminosa, peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica.

O delegado Flávio Leonardo Santana Silva pediu e a Justiça determinou buscas e apreensões, afastamento cautelar dos suspeitos, entre outras medidas necessárias para a continuidade das investigações. A representação encaminhada pela Polícia Civil teve parecer favorável do Ministério Público e foi deferida pelo juízo da Vara Única de Ribeirão Cascalheira.

Segundo o delegado, os elementos apontam que o esquema criminoso pode ser mais extenso. “Por meio dessas medidas, será possível entender o seu funcionamento, extensão dos crimes cometidos e demais autores envolvidos”, explicou Flávio Leonardo.

PANDEMIA

As investigações apontam ainda que o esquema foi praticado ocorreu também durante a pandemia. “Fato que torna o crime mais reprovável. Além de por fim ao esquema criminoso, as investigações objetivam revelar a extensão dos prejuízos causados aos cofres públicos e possibilitar a restituição desses valores”, pontuou o delegado.

A operação contou com o apoio de mais de 70 policiais civis das Delegacias das Regionais de Água Boa, Barra dos Garças e de Confresa.





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Comentários (2)

  • Afonsão

    Quinta-Feira, 02 de Março de 2023, 12h51
  • Com as devidas exceções, que classe ruim é essa de políticos. Poucos se salvam!!
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  • Cidadão de bem

    Quinta-Feira, 02 de Março de 2023, 11h14
  • Isso só comprova que os vagabundos criminosos não tem nada a perder
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