Política Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 08h:54 | Atualizado:

Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 08h:54 | Atualizado:

OPERAÇÃO DRÍADES

Operação combate fraudes na Sema comandadas por políticos de MT

 

Da Redação

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O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO, integrado por promotores de Justiça, delegados de Polícia, policiais militares e civis, deflagrou hoje (26.08) a operação “Dríades”, que tem por objetivo desmantelar uma organização criminosa que atuava na Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, fraudando o SISFLORA (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais) ocasião em que madeireiras deste Estado emitiam e cancelavam guias florestais, visando a multiplicação de créditos florestais indevidos para os Estados de Goiás e Pará, totalizando 2.022 (duas mil e vinte e duas) operações, o que gerou um crédito indevido de 148.873,9964 m³ de madeiras, de diversas espécies, para aqueles Estados.

No total, estão sendo cumpridos diversos mandados de prisão temporária; conduções coercitivas e mandados de busca e apreensão. As ações acontecem nas cidades de Cuiabá-MT, Nova Monte Verde-MT, Colniza-MT e Alta Floresta-MT.

As investigações iniciaram-se em janeiro de 2015, através de uma auditoria realizada pela própria SEMA, ao detectar que quatro madeireiras localizadas neste Estado de Mato Grosso fraudaram o SISFLORA – CC/SEMA, emitindo e, logo em seguida, cancelando guias florestais no Sistema, com o objetivo de gerar créditos florestais para diversas madeireiras dos Estados do Pará e Goiás.

Essa autorização de venda de produtos florestais para os Estados de Pará e Goiás, foi indevidamente autorizada por servidores da SEMA, os quais teriam recebido vantagem indevida para tal fim.

Apurou-se que assessores parlamentares e até mesmo uma vereadora, teriam oferecido vantagem indevida para que a fraude ocorresse. De outro lado, quatro madeireiras do Estado de Mato Grosso, através de seus representantes legais, operacionais e engenheiros florestais, contribuíram para que a fraude fosse concretizada, gerando créditos florestais para diversas madeireiras no Estado do Pará e Goiás.

Para se ter uma ideia da quantidade de madeira, levando-se em conta que um caminhão transporta em média 28m3 de madeira, seriam necessários 5.316 (cinco mil, trezentos e dezesseis) caminhões para realizarem o transporte; Se cada caminhão mede aproximadamente 14 metros, seriam 74 km de caminhões enfileirados. Considerando que cada metro cúbico de madeira pode custar, em média R$700,00 (setecentos reais), o montante aproximado da fraude seria de R$ 104.211,793,00 (cento e quatro milhões, duzentos e onze reais, setecentos e noventa e três centavos).

ORIGEM NOME DRÍADES

Na mitologia grega, eram ninfas associadas aos carvalhos. De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava. A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria. Os deuses frequentemente puniam quem destruía uma árvore.

 





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Comentários (9)

  • rose margarida

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 18h12
  • essa operação me faz lembrar a operação jurapari, cujo um dos personagens principais foi flagrado conversando com políticos para facilitar a liberação de licenças ambientais, e até hoje não foi julgado, e pior, dizem que o processo foi prescrito, enquanto isso, esse sujeito ocupa um cargo de alto escalão na própria sema num governo que se diz ético e moralista, só discurso.
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  • guilia fernandes de c. avasquez

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 18h05
  • Infelizmente, prendem e soltam daqui a alguns dias, foi assim na operação jurapari, teve um sujeito que foi pego em gravações fazendo tráfico de influência com políticos para liberar processos, inclusive com suspeitas de fraudes, e o camarada só ficou alguns dias na cadeia, foi solto, depois o processo prescreveu e ainda foi presenteado nesse governo com um cargo de secretário adjunto na sema, é brincadeira???e não é só ele que foi prestigiado, tem vários exercendo cargos de confiança, levando a crer que as conveniências políticas estão acima da ética no serviço público.
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  • Eng. Florestal

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 16h04
  • Desde o momento que o ex governador Silval Barbosa retirou o Posto de identificação do INDEA -Mt e checagem de madeira do Distrito Industrial de Cuiabá, a pedido e forças politicas, as portas ficaram escancaradas para saída ilegal das madeiras em Mato Grosso, ficando a cargo tão somente da PRF do Jatobá que de vez em quando apreende uma carga, mesmo não sendo atribuição deles. Governador Pedro Taques volte a operar com o INDEA no Distrito que dificultara a evasão dessas madeiras para outro estado.
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  • O rep?rter

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 13h05
  • Pois é, né! Operação aqui, operação acolá, etc e tal. E se houver um desdobramento da operação Edição Extra? A Secom na gestão passada também deveria ser investigada. Se acontecer, grandes conglomerados de Comunicação de Mato Grosso talvez teriam dificuldade em transmitir a notícia da operação. Que os novos tempos faça raiar (Rayel-ar) os bastidores da SECOM. A propósito, que os mares (Os mar) tragam em suas correntes as verdades sobre as secretarias de Comunicação, no governo e na Assembléia Legislativa de Mato Grosso. Que venha, para os grande veículos de comunicação, uma edição extra da Edição Extra.
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  • TIJUCAL

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 11h21
  • O GOVERNO TAQUES ESTA COM APROVAÇÃO BAIXA NA POPULAÇÃO, ISSO PORQUE CAIU A FICHA DO POVO, TODOS ESTAO VENDO ESTE GOVERNO PIFIO QUE PARA FICAR NA MIDIA SÓ SABE PRENDER PESSOAS, IVENTAM OPERAÇÕES SÓ PARA PRENDER HOMENS E MULHERES PUBLICAS, QUE NOJO DESSE GOVERNO FRACO E INEFICIENTE. QUE DECEPÇÃO, NUNCA MAIS VOU DE TAXI. CADE O VLT ? CADE AS ESTRADAS ? CADE OS HOSPITAIS ? CADE A SEGURANÇA ????????? ESTE GOVERNO SÓ DEU CONTIUNUIDADE AS OBRAS DE SILVAL E AINDA FICA MALHANDO EM FERRO FRIO. FORA TAQUES, JA DEU... JA PROVOU SER FRACO E INEFICAZ...
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  • Ambientalista

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 10h57
  • Governador Pedro , esta operação vem demostrar o porque muitos politicos são contra a retomada da identificação da madeira, que inclusive tem determinação Judicial para ser retomada há quase um ano e nada até agora. Senhor Governador, a identificação de madeira é a ferramenta que identifica a madeira transportada e vê se realmente é a madeira que esta registrada nos documentos Guia Florestal e Nota Fiscal. Portanto, Governador está na hora de retomar a identificação de madeira imediatamente para evitar que madeira ilegal saia do estado como se legal fosse.
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  • eurides

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 10h32
  • Temos que trazer o grande reporte Cajuru porque ele mata a cobra e mostra o pau, porque os daqui levanta a lebre e não cita nomes.
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  • Adriana

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 09h39
  • Querida Carla, Você esqueceu de mencionar as locações de equipamentos na SECOM.
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  • carlaalves

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 09h25
  • E a SECOM ,/ tEM NEGUINHO QUE SAIU RICO FUNC EMPRESARIO DE DONO DE REVISTA ETC .
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