Política Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 07h:50 | Atualizado:

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GURU DE MAGGI

Pagot espera reunir descontentes para formar terceira via em MT

 

Da Redação

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PTB-RACHA

 

Diferente do que muitos estavam pensando, a decisão do PTB já vinha sendo maturada a algumas semanas, tanto é que já existem conversações com outros partidos que também não estariam encontrando respaldo, assim como os petebistas, nas outras pré-candidaturas até o momento colocadas e que se dividem entre os oposicionistas, liderados pelo senador Pedro Taques (PDT) e os governistas que podem ir de Julier Sebastião da Silva (PMDB), Chico Daltro (PSD) ou Lúdio Cabral (PT), mas ainda não definiram o nome que unificará todos os partidos do arco de aliança.

A candidatura de Luiz Antônio Pagot pelo PTB, que ainda vai passar por uma discussão ampliada em reunião no próximo dia 04 de abril, dependerá ainda do partido tirar uma decisão de como será o comportamento em relação a verticalização com o palanque nacional, que no caso dos petebistas passa pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e pela promessa de no novo governo, ver as hostes partidária sendo contemplada com um Ministério, além de cargos como a vice-presidência dos dois maiores bancos estatais, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

O PTB ao lançar candidatura própria ao Governo do Estado, recebeu sinalização de que poderá contar com o PP, que é do arco de alianças mas estava conversando e sendo assediado pelo senador Pedro Taques (PDT) que ofereceu a candidatura de vice-governador para o empresário Eraí Maggi, com a intenção de anular um possível apoio do senador Blairo Maggi (PR/MT) a um eventual candidato governista. Só que Eraí condicionou sua candidatura ao fato de Taques abrir palanque para a disputa da única vaga de senador para o PR, mais precisamente para o deputado de seis mandatos e presidente dos republicanos em Mato Grosso, Wellington Fagundes.

Essa condição retira da disputa o hoje senador democrata, Jayme Campos e acaba prejudicando o acerto com o DEM e o PSDB. O PR até discutiu a proposta, mas condicionou que Taques estivesse no palanque de Dilma Rousseff, possibilidade que se tornou remotíssima desde ontem quando Pedro Taques contrariando o partido votou junto com Cristovan Buarque na CPI da Petrobrás.Com 11 candidatos a deputado federal, sendo um deles o ex-pre-feito Chico Galindo e 26 a deputado estadual, o PTB ao definir pela candidatura de Luiz Antônio Pagot está apostando na disputa polarizada entre Pedro Taques (PDT) e Julier Sebastião da Silva (PMDB), o que judicializaria as eleições para o Governo de Mato Grosso e abriria uma perspectiva real de uma terceira via que reuniria os descontentes tanto com as articulações do grupo de Taques (PSB/PDT/PPS) bem como com os descontentes do arco de aliança que reúne o PMDB, PT, PR, PSD, PP, PROS, PCdoB, PSC e PRB.

Além da sinalização do PP, o PTB teria ainda recebido sinalizações de possível conversa com o DEM e o PSDB, além do Solidariedade, numa tentativa de amarrar um palanque regional sem que isto pudesse interferir na sucessão nacional, já que o PSDB tem candidato próprio, o senador Aécio Neves (MG) que detém ainda o apoio do Democrata. Apesar da questão nacional, o DEM e o PSDB demonstram afinidades, mas também dificuldades na relação com os partidos do Movimento Mato Grosso Muito Mais do senador Pedro Taques (PDT), do prefeito de Cuiabá, Mauro Men-des (PSB) e do prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, (PPS) outro que já demonstra distanciamento do grupo por falta de oportunidade para os candidatos da sigla.

A decisão do PTB mexeu com as peças do tabuleiro de xadrez da sucessão estadual e movimentou todos os partidos que vislumbram a possibilidade de um novo entendimento, já que Luiz Antônio Pagot apesar de estar no PTB tem fortes ligações com Blairo Maggi (PR), com o setor produtivo e com o setor empresarial, principalmente das grandes empreiteiras já que foi diretor-geral do Dnit.

Fora isto, o nome de Serys Slhessarenko é um dos motivos que levaram o PTB a abandonar as negociações com Pedro Taques.





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