Política Domingo, 03 de Agosto de 2025, 10h:20 | Atualizado:

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PROPINA

PC investiga se mais vereadores têm envolvimento em esquema

Investigações fazem parte da Operação Perfidia que afastou dois parlamentares

PABLO RODRIGO
A Gazeta

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Joao Vieira   

perfidia-contorno leste

 

A Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor) abriu nova frente de investigação no âmbito da Operação Perfídia para descobrir a possível participação de mais vereadores no esquema de cobrança de propina para votar projetos favoráveis a empresa HB 20 Construções, responsável pelas obras do Contorno Leste. 

As suspeitas culminaram no cumprimento de busca e apreensão nos equipamentos de filmagem da sede da Câmara de Vereadores de Cuiabá, para averiguar se três pessoas estão frequentando o poder legislativo. Trata-se de Raylan Torres Araújo, Willian Robert Siqueira e Karoliny Tomaz de Oliveira. 

A reportagem apurou junto a investigadores que atuam no caso que uma outra votação de um projeto de Lei na Câmara, está sendo investigada, já que o projeto também tinha interesse da empresa. 

O PL foi aprovado em julho de 2024 e autorizava a Prefeitura de Cuiabá a contratar empréstimo de R$ 139 milhões junto ao Banco do Brasil para ser destinado à conclusão das obras do Contorno Leste, Mercado do Porto e a instalação de placas solare (fotovoltaicas). 

As suspeitas ocorrem por conta de um fato atípico, já que a matéria foi aprovada com votos de vereadores da oposição, sendo que na maioria absoluta dos votos destes parlamentares foi contra a gestão Emanuel Pinheiro (MDB). 

Agora os investigadores analisarão as imagens para verificar se essas três pessoas estiveram na Câmara após a deflagração da operação e em quais gabinetes elas foram. Os nomes de Raylan, Willian e Karoliny surgiram em meio às investigações. 

A Deccor também averígua se a empresa teria realizado empréstimo a parlamentares da Capital durante o período eleitoral no ano passado. A Operação Perfídia foi deflagrada em abril deste ano e decretou o afastamento dos vereadores Sargento Joelson (PSB) e Chico 2000 (PL), acusados de terem cobrado R$ 250 mil em propina da empreiteira. 

A investigação apontou que o liberal deu o aval, enquanto presidente da Câmara em 2023, para que o vereador sargento Joelson negociasse o pagamento da propina para a aprovação de um projeto que autorizava a renegociação de dívidas da prefeitura para obter certidões negativas. Assim, poderia receber recursos para pagar empresas, entre elas, a HB20 Construções.





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