Política Sexta-Feira, 28 de Fevereiro de 2014, 16h:05 | Atualizado:

Sexta-Feira, 28 de Fevereiro de 2014, 16h:05 | Atualizado:

ELEIÇÕES 2014

PDT ainda "sonha" com PR e não vê constrangimentos em ter PP no palanque de Taques

Zeca Viana afirma que progressista preso pelo Mensalão não tem influência nas decisões do partido

RAFAEL COSTA
DA REDAÇÃO

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

taques-henry.jpg

 

Com a proposta de consolidar a candidatura do senador Pedro Taques ao governo de Mato Grosso, a cúpula do PDT planeja intensificar as conversas partidárias após o Carnaval e já mira três legendas que são o PR, PP e PTB. 

O diálogo com os republicanos já se arrasta nos últimos meses, porém, não tem registrado avanços. Isso porque o PR ocupa cargos de primeiro escalão no governo do Estado e ainda não tem confirmação do senador Blairo Maggi (PR) em ser ou não candidato ao Governo. Atualmente, o PDT integra o Movimento Mato Grosso Muito Mais, composto também pelo PSB-PPS e PV.

“Enquanto o Blairo não tomar nenhuma posição em definitivo, o cenário político vai permanecer engessado. Como tenho a confiança de que não será candidato, estamos confiantes em fortalecer nosso grupo político. Iniciamos uma conversa com o PP, o PR ainda está indefinido e o PTB tem visto nosso projeto político com bons olhos”.

Questionado a respeito de uma aproximação com o PP, antes comandado pelo deputado federal Pedro Henry, adversário político de Pedro Taques, não poderia gerar constrangimento ao senador, o parlamentar afirma que o cenário político é outro. 

“O Pedro Henry é hoje um presidiário e não tem mais influência alguma no PP”, afirma. Henry cumpre pena na Polinter de 7 anos e 2 meses em regime semi-aberto por conta da condenação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.
O presidente do diretório estadual do PP, deputado Ezequiel Fonseca, confirmou que vai dialogar com o PDT nas próximas semanas. “Após o Carnaval, vamos sentar e conversar a respeito da possibilidade de firmar uma aliança. Tivemos uma conversa preliminar e agora teremos mais detalhes”.

O parlamentar que ensaiou ser oposição ao governo do Estado, observa que a gestão estadual tem enfrentado dificuldades. “Nos setores sociais, o governo vai mal. Precisamos discutir novas alternativas”.

POSIÇÃO DE MAGGI

Nos últimos dias, o senador Blairo Maggi esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Cuba, para discutir projetos econômicos naquele país. Lula e a presidente Dilma Rousseff (PT) são incentivadores da candidatura de Maggi ao Palácio Paiaguás, diante da necessidade de o PT ter um palanque fortalecido em Mato Grosso, um dos Estados mais poderosos em relação ao agronegócio.

Influenciado pelo Palácio do Planalto a concorrer pela terceira vez ao governo de Mato Grosso, Maggi admitiu em conversas informais de que iria avaliar a possibilidade de ingressar neste projeto, mudando assim sua postura antes considerada intransigente de não ser candidato nas eleições de outubro.

Uma confirmação da candidatura de Maggi alteraria todo o jogo político que está sendo formado. Isso porque o juiz federal Julier Sebastião, que articula sua filiação ao PT para concorrer ao governo de Mato Grosso, tenderia a migrar para o PMDB e ser candidato ao Senado, conforme se comenta nos bastidores da política mato-grossense.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia








Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet