Política Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 07h:57 | Atualizado:

Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 07h:57 | Atualizado:

ROMBO NA PREVIDÊNCIA

PF combate fraude de R$ 1,3 bilhão em cidades de MT e 6 Estados

São cumpridos 20 mandados de prisão e 60 mandados de busca e apreensão

Da Redação

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A Polícia Federal, com o apoio da Secretaria de Previdência deflagrou nesta manhã a “Operação Encilhamento”, segunda fase da “Operação Papel Fantasma”. O objetivo é apurar fraudes envolvendo a aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais em fundos de investimento que contém, entre seus ativos, debêntures sem lastro, emitidas por empresas de fachada. 

Estima-se que as debêntures emitidas por empresas de fachada ultrapassam o valor de R$ 1,3 bilhão. Policiais federais e auditores-fiscais da Receita Federal cumprem 60 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária expedidos pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Goiás.

Com o avanço das investigações, foram identificados 28 Institutos de Previdência Municipais. Estes investiram em fundos que, direta ou indiretamente, adquiriram papéis sem lastro. Foram identificados o envolvimento de uma empresa de consultoria contratada pelos Institutos de Previdência e elementos que apontam para corrupção de servidores ligados a alguns Institutos de Previdência.

Estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento. No 2º semestre de 2016 foi constatada a existência de R$ 827 milhões em apenas oito destes fundos, dinheiro que, em última análise, destina-se ao pagamento das aposentadorias dos servidores municipais.

Os investigados responderão, na medida de suas participações, por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (artigos 4º, 5º, 6º e 7º, III, da Lei nº 7.492/86), fraude à licitação (artigo 90, da Lei nº 8.666/93), corrupção ativa e passiva (artigos 317 e 333, do Código Penal) e lavagem de dinheiro (artigo 1º, da Lei nº 9.613/98), com penas de 2 a 12 anos de prisão.

 

 





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Comentários (3)

  • Galileu

    Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 12h28
  • Todo o reporter tem o dever de buscar, quem, onde, quando e por que. Caso contrario o leitor fica desinformado. Nessa reportagem,não sabemos qual é a prefeitura, quem está envolvido , quando ocorreu e por que foi envolvido. Pode até ocorrer de um funcionário estar envolvido por incopetência e não por má fé.
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  • Julio

    Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 09h01
  • Tem gente em Cuiaba que está com o toba que não passa nem agulha.
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  • Arno

    Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 08h20
  • Tá difícil !!! É o Gilmar Mesdes com pena desse bandidos!!! O grande problema é o mau exemplo que vem das altas autoridades do País. Bom pai Bom Filho, Mau Pai Mau Filho, Ma Autoridade o Exemplo Rui se Multiplica em alta velocidade!!!
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