A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira a Operação Colusão, que apura fraudes na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Neste momento, são cumpridos mandados na sede da pasta e em outros endereços da cidade, como o apartamento do ex-secretário Luiz Antônio Possas de Carvalho, na avenida Antárctica.
Outro local onde está sendo cumprido mandado é o Edifício SB Tower, na Avenida do CPA. As primeiras informações são de que contratos da pasta são alvos dos agentes.
O principal deles é com a empresa MT Pharmacy, que forneceu EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) ao município neste período de pandemia. Apenas mandados de busca e apreensão são cumpridos.
No total, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e Nova Canaã do Norte (MT), com participação de quatro auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). A Justiça determinou cautelares de sequestro de bens e valores.
Ainda conforme o apurado pela reportagem, além dos mandados, há intimações para que alvos sejam encaminhados à Polícia Federal para depor sobre as supostas fraudes. O ex-secretário é um dos que terão de prestar esclarecimentos.
Colusão é um termo jurídico que significa conluio, dolo das partes que litigam, simuladamente ou não, com o fim de enganar o juiz ou em prejuízo de terceiros.
2ª OPERAÇÃO
Esta é a segunda operação da Polícia Federal contra a Saúde de Cuiabá em 60 dias. Em julho, agentes deflagraram a Operação Curare, que desmontou grupo suspeito de movimentar mais de R$ 100 milhões na pasta por meio de contratos para gerenciamento de UTIs.
O modus operandi da cooptação dos serviços de saúde compreende a precarização das contratações públicas, em violação à obrigatoriedade do dever de licitar, com a utilização reiterada do expediente de contratações diretas emergenciais. A aposta na informalidade favoreceu a inovação de formas de pactuação atípicas, tal como os mencionados pagamentos “indenizatórios” e a manutenção de serviços por meses após a vigência dos contratos emergenciais.
Na ocasião, o próprio LUiz Antonio Possas de Carvalho, que já estava afastado da pasta, também foi alvo da PF. O então secretário, Célio Rodrigues, foi afastado.
Por meio de nota, a prefeitura de Cuiabá informou que ainda aguarda detalhes sobre os motivos da operação. Ainda disse que é a maior interessada em esclarecer o caso.
Nota à imprensa
Sobre a ação da Polícia Federal deflagrada na manhã de hoje (30), a Prefeitura de Cuiabá esclarece que:
- Ainda aguarda detalhes sobre a apuração, mas está à disposição para prestar auxílio e esclarecimentos;
- Assevera que é a maior interessada no desenrolar da apuração;
-Reafirma o compromisso de probidade e lisura na administração de recursos públicos.
Zelão o Gostoso
Quinta-Feira, 30 de Setembro de 2021, 09h26O meu no seu
Quinta-Feira, 30 de Setembro de 2021, 08h35Marcio
Quinta-Feira, 30 de Setembro de 2021, 07h49Jessica Trans Corintiana
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Quinta-Feira, 30 de Setembro de 2021, 07h33