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O Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Várzea Grande (Previvag) foi um dos alvos da "Operação Encilhamento", deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal. Sete agentes estiveram no local recolhendo documentos e computadores.
A Secretaria de Comunicação de Várzea Grande afirmou, em nota, que respeitará a solicitação da PF e não se manifestará enquanto durarem as investigações. A condução dos trabalhos é da Superintendência da PF em São Paulo.
O presidente do Previvag, Juarez Toledo Pizza, afirmou que a investigação apura irregularidades cometidas entre 2013 e 2014, quando o município era comandado por Walace Guimarães (PV). Na nota publicada pela Secom-VG, a Prefeitura alega que “desde a posse da atual gestão, adotou medidas de transparência em sua atuação e nos dados públicos principalmente quanto ao fundo previdenciário que mantém as aposentadorias, pensões e benefícios de seus segurados”.
A Operação Encilhamento é considerada a segunda fase da Operação Papel Fantasma e apura fraudes envolvendo a aplicação de recursos de Institutos de Previdência Municipais em fundos de investimento que contém, entre seus ativos, debêntures sem lastro, emitidas por empresas de fachada.
Além de Mato Grosso, são cumpridos mandados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Goiás.
Com o avanço das investigações, foram identificados 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro. Há o envolvimento de uma empresa de consultoria contratada pelos Institutos de Previdência e elementos que apontam para corrupção de servidores ligados a alguns Institutos de Previdência.
Estão sendo investigados, até o momento, 13 fundos de investimento. No 2º semestre de 2016 foi constatada a existência de R$ 827 milhões de reais em apenas oito destes fundos, dinheiro que, em última análise, destina-se ao pagamento das aposentadorias dos servidores municipais. Estima-se que as debêntures emitidas por empresas de fachada ultrapassam o valor de R$ 1,3 bilhão.
Os investigados responderão, na medida de suas participações, por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (artigos 4º, 5º, 6º e 7º, III, da Lei nº 7.492/86), fraude à licitação (artigo 90, da Lei nº 8.666/93), corrupção ativa e passiva (artigos 317 e 333, do Código Penal) e lavagem de dinheiro (artigo 1º, da Lei nº 9.613/98), com penas de 2 a 12 anos de prisão.
Sociedade civil organizada
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 18h40Jo?o Batista
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 18h36paviu
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 16h23Edson
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 15h20pitoco
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 14h51rufa
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 14h03Ricardo
Quinta-Feira, 12 de Abril de 2018, 13h53