Política Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 07h:03 | Atualizado:

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SISAMNES 7

PF prende 5 por matar advogado em MT e descobre espionagem e mortes; veja alvos

Bando usava policiais civis e militares para crimes por terras

Da Redação

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Policiais federais cumprem nesta quarta-feira (28) mandados na sétima fase da operação Sisamnes – que investiga um suposto esquema de venda de sentenças na Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PF, a ação desta quarta mira os "possíveis mandantes e eventuais coautores" do assassinato do advogado Roberto Zampieri, executado com 10 tiros em frente ao escritório em Cuiabá (MT) em 2023.

A investigação desse caso levou à descoberta de um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de MT – que, depois, levou à identificação de suspeitas também sobre o STJ. O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou cinco mandados de prisão preventiva, quatro de monitoramento eletrônico e seis de busca e apreensão.

Os alvos estão em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Os alvos são Aníbal Manoel Laurindo (produtor rural, suposto mandante); coronel Luiz Cacadini (suposto financiador); Antônio Gomes da Silva (suposto atirador); Hedilerson Barbosa (suposto intermediador, auxiliar do atirador e dono da pistola 9mm usada no assassinato) e Gilberto Louzada da Silva. Irão utilizar tornozeleira eletrônica Salezia Maria Pereira de Oliveira, Davidson Esteves Nunes, Peterson Venites Komel Junior e José Geraldo Pinto Filho.

Essas funções de "mandante", "financiador", "atirador" e "intermediador" foram atribuídas aos suspeitos pela Polícia Civil de Mato Grosso, ao indiciar o grupo em 2024. Na operação desta quarta, há ainda autorização de medidas cautelares contra os alvos que não devem ser presos – recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e ordem para entrega dos passaportes.

ESPIONAGEM E MORTES

A GloboNews apurou que, ao longo das investigações, a Polícia Federal identificou uma verdadeira organização criminosa, formada por civis e militares (ativos e da reserva), dedicada a "espionagem e homicídios sob encomenda". Foi essa organização que, segundo as investigações, assassinou o advogado Roberto Zampieri em Mato Grosso.

O grupo se autodenominava "Comando C4", ou "Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos". Ainda de acordo com informações da PF obtidas pela GloboNews, o grupo mantinha tabelas impressas com o "preço" de cada assassinato, a depender da "função" de cada vítima.

A PF identificou, ainda, escritas à mão com referências a autoridades brasileiras, incluindo parlamentares do Congresso e ministros do Supremo Tribunal Federal. O advogado Roberto Zampieri foi morto com 10 tiros dentro do próprio carro em frente ao escritório, em dezembro de 2023.

Ele foi surpreendido por um homem de boné, que disparou pelo vidro do passageiro, e fugiu em seguida. Segundo a Polícia Militar, o advogado saía do escritório que trabalhava quando o crime aconteceu.

O delegado da Polícia Civil, Nilson Farias, disse que o atirador aguardava o advogado na frente do escritório e que a vítima tinha um veículo blindado há mais de 5 anos. 





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Comentários (1)

  • 13/07

    Quarta-Feira, 28 de Maio de 2025, 09h48
  • É aquilo que já estou cansado de falar e afirmar. Os políticos, os empresários, os juízes e desembargadores, os policiais civis e militares, generais e coronéis do exército, policiais federais, os funcionários públicos e a sociedade de um modo geral, perderam o respeito, perderam o medo da justiça, perderam o medo de serem presos. Maís porque perderam o medo? É simplesmente de responder. Perderam o medo por causa desse código penal arcaico de 1941, perderam o medo por causa da certeza da impunidade, perderam o medo por causa dessas lei zinhas frouxas que não coloca ninguém na cadeia para apodrecer, que não confiscam os bens desses bandidos e ladrões, que não devolvem o dinheiro roubado e assaltado dos cofres público. É por isso que no final de tudo, o crime compensa. Exemplos há mais de séculos: José Riva, Janaína Riva, João Emanuel, Welenthon Fagundes, Silval Barbosa, Pedro Taques, Júlio campos, Valter Rabelo, Roberto frança, Wilson Santos, Dante de Oliveira, José Domingos, Éder Morais, Dal Bosco, Alexandre Cesar, Sérgio Ricardo, Mauro Mendes, Humberto Bosaipo, Chica Nunes, Lutero Ponce, Chico 2000, sargento Joelson, Edna Sampaio, Jaime campos, Luiz Marinho etc. etc. etc. etc. etc. etc. No final dos processos, máximo vai usar uma tornozeleira eletrônica que está na última moda, vai para um prisão domiciliar ou vai prescrever esse processo.
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