Política Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014, 14h:03 | Atualizado:

Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014, 14h:03 | Atualizado:

DR. LAO

PF prende 5 servidores do IBGE de MT e apreende R$ 156 mil

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

laos-pf.jpeg

 Dinheiro apreendido pela Polícia Federal na operação "Dr. Lao"

O balanço parcial da Operação “Doutor Lao” aponta que foram cumpridos cinco mandados de prisão, 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva. Todos os detidos são servidores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Entre os presos, está o ex-vereador de Cáceres, Alcy Silva. Os outros detidos são de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Pontes e Lacerda.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em Rondonópolis, foram apreendidos R$ 156 mil reais e cerca de 2 mil dólares.

DOUTOR LAO

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), deflagraram, na manhã de hoje a Operação Doutor Lao. O objetivo é desarticular uma organização criminosa, composta por servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Mato Grosso.

A quadrilha é acusada de desviar recursos públicos por meio do uso irregular de Cartões de Pagamento do Governo Federal. 

De acordo com a Polícia Federal, o grupo movimentou cerca de R$ 1,3 milhão, no período de 2010 a 2013. A atuação ocorria por meio de fraude às prestações de contas desses recursos, através de saques irregulares, recibos inidôneos (favorecidos que não prestam o serviço descrito ou mortos), dados de veículos incompatíveis com a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), notas fiscais frias, montagens de prestações de contas de servidores diversos por uma mesma pessoa e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações. 

No decorrer dos trabalhos, evidenciou-se, ainda, que sete servidores do IBGE/MT compartilham os mesmos prestadores de serviço (pessoas físicas e jurídicas), supostamente falsos, independentemente da localidade onde estão lotados ou do local onde informam terem realizado a despesa.

Os acusados responderão pelos crimes de peculato (art. 312 do Código Penal Brasileiro), cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa (art. 288 do CPB), com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.  

 





Postar um novo comentário





Comentários (1)

  • Jose Darci Motta

    Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014, 14h40
  • Seria bom que a PF fizesse uma operação deste tipo no sistema \"S\" principalmente no Sebrae e seus convênios.
    0
    0









Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet